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AGENTES DE SAÚDE CRIANÇA - AGENTES DE TRANSFORMAÇÃO NA COMUNIDADE ESCOLAR.
Resumo
Caracterização do Problema: Em uma abordagem de ensino e aprendizagem orientada para a promoção de saúde, as crianças podem ser agentes no desenvolvimento e consolidação desta concepção. Com esta percepção, implantou-se em 2012, o Projeto de Agente de Saúde Criança (ASC) em uma Escola Promotora de Saúde (EPS). Descrição da Experiência: A iniciativa surgiu por acadêmicos do 2º semestre de Medicina, dentro de um Projeto de intervenção em uma EPS. Selecionou-se 13 crianças para o primeiro ano do projeto e 24 para o segundo, sendo cada ASC acompanhado individualmente por um acadêmico de medicina, tendo como critério de inclusão a capacidade comunicativa, a liderança e o empenho demonstrado por elas. As atividades basearam-se em problemas relatados por pais e professores, na escola e na comunidade. Abordou-se o problema do bullying, atos de violência física e/ou psicológica, através da sensibilização por teatro de fantoches. Desenvolveu-se a questão “alimentação saudável” mediante a construção de uma pirâmide alimentar, onde cada ASC a montava com a supervisão do seu acadêmico. A Dengue foi priorizada, devido ao aumento de casos na comunidade no inicio de cada ano, por meio de uma apresentação didática, finalizada com um “jogo dos 7 erros”, para consolidação do conhecimento. Foi criado o Caderno do Agente de Saúde Criança (CASC), onde cada ASC relata suas atividades realizadas durante a semana. Aplicou-se um questionário semiestruturado com todos os ASC para analisar o impacto do Projeto na evolução do conhecimento delas. Efeitos Alcançados: Através dos dados coletados e nas observações dos acadêmicos, verificou-se a ampliação do discernimento das crianças. Sendo isso confirmado pelos depoimentos de pais e professores, nos quais ficou visível a capacidade das crianças de promover saúde, uma vez que, apesar dos ASC deterem uma noção simples de saúde, possuem ampla capacidade de se comunicar e, assim, propagar o conhecimento aprendido, exigindo, até, mudança de comportamento dos familiares. O programa do UNICEF “promeff renewed” reconheceu e divulgou o projeto no seu site internacional, em setembro de 2013, como uma experiência bem sucedida: “Super child health agents of Escolinha Sol”. Recomendações: O Projeto Agente de Saúde Criança é de fácil aplicabilidade, apresenta resultados concretos já no primeiro ano e tem potencial para ser adotado em escolas públicas e comunitárias que tenham dentre as suas metas a Promoção da Saúde.
Palavras-chave
Agentes comunitários de saúde; Educação em saúde; Criança
Referências
1- GARCIA, Rubens Nazareno et al. Agentes mirins de saúde: uma estratégia para formar multiplicadores de conhecimento. Revista Sul-brasileira de Odontologia, Itajaí/RS, v. 6, n. 1, p.13-19, 2009.
2-CASTO, A.P.R.; GONÇALVES, A. F.; CAETANA, F. H. P.; SOUZA, L.J. E. X.. Brincando e Aprendendo Saúde. Texto em Contexto em Enfermagem. Florianópolis.v.7n.3 p85-95.set./dez/ 1998.
3- Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, 2004, Belo Horizonte. Projeto Agentes De Saúde Mirins. Canoas: Universidade Luterana do Brasil, 2004.
4- SILVA, Anamaria Cavalcante. Os Agentes de Saúde: da pequena Jucá para o Nordeste e para o Brasil. In: Anamaria Cavalcante e Silva, Autora. Viva Criança: Os caminhos da sobrevivência infantil no Ceará. Fortaleza-CE. Edições Fundação Demócrito Rocha, 1999, 177-133.
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3- Anais do 2º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária, 2004, Belo Horizonte. Projeto Agentes De Saúde Mirins. Canoas: Universidade Luterana do Brasil, 2004.
4- SILVA, Anamaria Cavalcante. Os Agentes de Saúde: da pequena Jucá para o Nordeste e para o Brasil. In: Anamaria Cavalcante e Silva, Autora. Viva Criança: Os caminhos da sobrevivência infantil no Ceará. Fortaleza-CE. Edições Fundação Demócrito Rocha, 1999, 177-133.