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A psoríase tem sido foco da atenção de profissionais de saúde, por apresentar fatores relacionados à dificuldade de controle da doença causando limitações físicas e psíquicas resultando em barreiras psicossociais comprometendo a participação social dessas pessoas na família, trabalho, lazer, outros com forte estigma social que sofrem. Neste ano de 2013, alunos da terapia ocupacional vem prestando assistência no Hospital Universitário Lauro Wanderley - João Pessoa/PB, através de atendimentos multidisciplinares no ambulatório do Setor de Psoríase, na disciplina de Cenários de Práticas em contexto Hospitalar. Tendo em vista esse campo de conhecimento e de assistência, a terapia ocupacional procurou proporcionar um espaço de discussão e escuta para os conflitos relacionados à participação social dessas pessoas, resgatando as capacidades e habilidades perdidas ou não desenvolvidas ao longo da vida. São comuns em relatos dos usuários com psoríase, problemas com a imagem corporal, sentimentos de vergonha de sair em lugares públicos devido às lesões provocarem constrangimentos, sendo confundido com outras doenças, acarretando o isolamento, a diminuição da autoestima e privação de participação social. Nessa perspectiva, o trabalho da terapia ocupacional no setor atuou nas questões de fragilidade, dando suporte emocional, através do acolhimento, apoio, escuta qualificada, e empoderamento do usuário sobre seu estado e seus direitos. Poucos estudos sobre o assunto têm sido feitos, mas podemos perceber que a terapia ocupacional pode intervir, realizando medidas como grupos terapêuticos, proporcionando o compartilhamento de vivências e experiências de pessoas com psoríase.

Psoríase; Terapia Ocupacional; aspecto psicossocial