Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ENTRAVES PARA A INSERÇÃO DOS HOMENS NOS SERVIÇOS DE ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Anael Queirós Silva, Átila Chagas de Araújo, Carla Joanita Lima Ferreira, Maiane Alves de Macedo, Elaine Maria de Sousa Araújo, Maria Virna Gonçalves Aguiar de Oliveira

Resumo


Introdução: Inserir os homens na atenção primária à saúde é um desafio às políticas públicas, pois estes não reconhecem a importância da promoção da saúde e prevenção de doenças como questões associadas ao homem. Muitas são as suposições e justificativas para a pouca presença masculina nos serviços de atenção primária à saúde. Objetivo: Os objetivos que nortearam esta pesquisa foram: identificar as necessidades de saúde dos homens, a percepção deles sobre o que é saúde, verificar se há mitos que impedem a adesão às intervenções de saúde e as justificativas apresentadas com relação à procura ou não pelos serviços de saúde. Método: Realizou-se uma pesquisa exploratória com abordagem qualitativa, com uma amostra aleatória de 65 homens residentes no município de São João da Canabrava, tendo como instrumento de coleta de dados um roteiro de entrevista. Resultados: Os resultados demonstraram que cada homem participante conceitua a saúde de uma forma diferente, dos participantes 58,34 % têm medo de adoecer e seguem a terapêutica prescrita no tratamento até o fim, no entanto procuram pouco os serviços de saúde, limitando a procura à presença de doenças. Conclusão: Os resultados alcançados evidenciam que a entrada dos homens nos serviços é difícil, pois muitas vezes se acham invulneráveis aos agravos ou buscam formas mais rápidas para resolução dos problemas que os afligem.

Palavras-chave


Saúde do Homem. Atenção Primária a Saúde. Acesso aos Serviços de Saúde.

Referências


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[2] Laurenti R et al. 1998. Perfil epidemiológico da saúde masculinana região das Américas. Uma contribuição parao enfoque de gênero. Faculdade de Saúde Pública/USP,São Paulo.

[3]Schraiber LB & Mendes-Gonçalves RB 2000. Necessidadesde saúde e atenção primária, pp. 29-47. In LB Schraiber,