Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ESTRATÉGIAS DE PROMOÇÃO DA SAÚDE PARA MINIMIZAR SINTOMAS DEPRESSIVOS EM ESCOLARES
Gabriela da Cunha Gomes, Ana Maria Fontenelle Catrib, Simone Trindade da Cunha

Resumo


O seguinte trabalho, em andamento, versa sobre estratégias de promoção da saúde para minimizar sintomas depressivos em escolares. Nesse sentido, pretende-se analisar a presença e a severidade de sintomas depressivos, bem como suas implicações no rendimento escolar de adolescentes que cursam o ensino médio em duas escolas públicas estaduais situadas no município de Fortaleza-CE. A metodologia é de natureza quali-quantitativa e prevê a aplicação de Questionário Semi-Estruturado e do Inventário de Depressão Infantil (CDI), criado por Kovács (1983). Os resultados parciais apontam que a passagem adolescente requer atenção e apoio da família e da escola, pois, experiências estressantes relacionadas ao ambiente escolar, tais como: períodos de provas, competições, conflitos com companheiros ou professores e a escolha profissional podem levar a resultados não saudáveis, como fobias, queixas somáticas e episódios depressivos. (CARSON & BITTNER, 1994 apud DELL'AGLIO; HUTZ, 2004). Nesse contexto, percebe-se que os sintomas depressivos podem emergir com facilidade entre os adolescentes, visto que com estes sujeitos ocorrem mudanças substanciais no plano físico, psicológico e social. Portanto, concluiu-se que ações promotoras de saúde na escola possibilitam o desenvolvimento de habilidades pessoais e a promoção da saúde mental, à medida que viabiliza espaços para se discutir as necessidades e dificuldades atuais dos adolescentes, resgatando a autoestima destes sujeitos.

Palavras-chave


Promoção da Saúde; sintomas depressivos; adolescentes

Referências


KOVÁCS, M. The Children`s Depression Inventory: A self-rated depression scale for school - aged youngsters. University of Pittsburg.1983

DELL’ÁGLIO, Débora Dalbosco; HUTZ, Claúdio Simon. Depressão e desempenho escolar em crianças e adolescentes institucionalizados. Psicol. Reflex. Crit. v.17 n.3 Porto Alegre  2004.