Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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REFLEXÃO DO ACADÊMICO DE ENFERMAGEM ACERCA DA HUMANIZAÇÃO DOS ENFERMEIROS SOBRE MULHERES QUE SOFRERAM ABORTO ESPONTÂNEO
Sadrine Maria Eufrasino de Pinho, Pâmela Campêlo Paiva

Resumo


O acadêmico de enfermagem ao atuar no campo de estágio terciário se depara com uma variedade de atividades especificas e complexas realizadas em cada setor. Nesse contexto espera-se poder aplicar todo conhecimento técnico cientifico adquirido nas aulas teóricas, tendo como responsabilidade atuar na promoção, proteção e recuperação da saúde do paciente, a fim de buscar melhorias em seu estado de saúde. Porém ao vivenciar a experiência frente a uma mulher que sofreu aborto espontâneo, pôde-se perceber que a enfermagem limita suas práticas, onde se faz necessário valorizar condutas coerentes e éticas, investindo na sensibilidade e respeito ao cliente. Pressupõe-se que essa problemática é enfrentada devido a sobrecarga de trabalho da equipe de enfermagem, onde por vezes existe excesso de atribuições direcionadas a categoria profissional. O aborto além de causar diversas repercussões para a saúde da mulher, também causa repercussões a sua qualidade de vida, resultando na necessidade de uma assistência de qualidade, humanizada, visando aliviar os sentimentos de culpa, de frustração e de tristeza sentidas pela paciente. As falhas percebidas na conduta profissional nos fez refletir sobre como oferecer subsídios para prestar o cuidado holístico a essas mulheres que sofreram aborto espontâneo. Por fim, recomenda-se que a enfermagem precisa se colocar em defesa da humanização do cuidado, defendendo a ideia de que suas ações não se limitam a burocracias ou habilidades para realizar procedimentos. Deve-se propor um novo olhar, fortalecendo o empoderamento para que as ações de enfermagem tornem-se fortalecidas e seja possível implementar a prática profissional. É necessário haver mudanças comportamentais, para que isso ocorra o maior desafio está na mudança das mentes. Diante do exposto levantamos a relevância de discutir tais questões, colocando em pauta o cuidado holístico e a valorização do ser humano na sua completude, campo físico, psicológico, social e espiritual.