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JOGANDO COM A SAÚDE: O BRINCAR E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESCOLARES
Resumo
Caracterização do problema: A relação Saúde-Escola tem sido enfatizada e aumentada com a implantação de programas/projetos intersetoriais. Diante da ampliação dessas possibilidades de diálogos é exigido à pratica profissional um redesenho de métodos e técnicas, de forma a reconhecer as necessidades e potencialidades destes ambientes e pessoas envolvidas. Todavia, como ampliar o diálogo com crianças e adolescentes observando as particularidades e interesses desta fase de desenvolvimento? Como conciliar promoção em saúde a fim de captar o olhar, a compreensão e participação destes jovens? É este o desafio que a prática de promoção de saúde em ambiente escolar trouxe a um grupo multiprofissional de Residentes em ESF e Comunidade de Teresina (PI). Descrição da experiência: Com o intuito de proporcionar metodologia em saúde participativa de acordo com o grupo geracional, foi realizada uma Gincana da Saúde, tendo como base a Caderneta da Criança e do Adolescente e reuniões com a equipe de docentes da Escola. Primeiramente, ocorreu a ambientação e a montagem do Circuito saudável, o qual contava com 5 provas com enfoques diferenciados: dengue, tabagismo, cultura local, meio ambiente e alimentação saudável. Os alunos foram divididos em 4 equipes e para iniciar cada prova, era necessário que um membro das equipes respondessem uma pergunta sobre verdade ou mentira correspondente à prova. Também foi colocada uma caixa de sugestões. Efeitos alcançados: Avaliou-se a metodologia utilizada como positiva, diante da empolgação das crianças e adolescentes com a forma como os temas foram abordados e também com o processo de troca de conhecimentos e de percepções sobre a saúde e cultura local. A caixa de sugestão também foi um bom instrumento de avaliação e para conhecer outras dúvidas dos alunos. Foi possível reconhecer os jovens uma categoria que ultrapassa seus problemas, capazes de possuir autonomia em relação à sua saúde. Recomendações: Em vista o exposto, fica o desafio aos profissionais de saúde de adaptar sua percepção e organização da prática de acordo com os anseios de quem irá participar e romper com a prática no qual os usuários é que tem que se adaptar à sua metodologia, e, assim, ampliar o olhar não só para as necessidades demandadas, mas para as suas potencialidades.
Palavras-chave
educação em saúde; saúde na escola; metodologias de trabalho