Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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JOGANDO COM A SAÚDE: O BRINCAR E A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESCOLARES
Thais Norberta Bezerra de Moura, Anna Katharinne Carreiro Santiago, Cindy Avani Silva Ceissler, Cintya Maria Nunes de Santana, Leticia Cabral Ibiapina, Valeria Raquel Alcantara Barbosa, Vinicius Alexandre da Silva Oliveira, Suzianne Jackeline Gomes dos Santos

Resumo


Caracterização do problema: A relação Saúde-Escola tem sido enfatizada e aumentada com a implantação de programas/projetos intersetoriais. Diante da ampliação dessas possibilidades de diálogos é exigido à pratica profissional um redesenho de métodos e técnicas, de forma a reconhecer as necessidades e potencialidades destes ambientes e pessoas envolvidas. Todavia, como ampliar o diálogo com crianças e adolescentes observando as particularidades e interesses desta fase de desenvolvimento? Como conciliar promoção em saúde a fim de captar o olhar, a compreensão e participação destes jovens? É este o desafio que a prática de promoção de saúde em ambiente escolar trouxe a um grupo multiprofissional de Residentes em ESF e Comunidade de Teresina (PI). Descrição da experiência: Com o intuito de proporcionar metodologia em saúde participativa de acordo com o grupo geracional, foi realizada uma Gincana da Saúde, tendo como base a Caderneta da Criança e do Adolescente e reuniões com a equipe de docentes da Escola. Primeiramente, ocorreu a ambientação e a montagem do Circuito saudável, o qual contava com 5 provas com enfoques diferenciados: dengue, tabagismo, cultura local, meio ambiente e alimentação saudável. Os alunos foram divididos em 4 equipes e para iniciar cada prova, era necessário que um membro das equipes respondessem uma pergunta sobre verdade ou mentira correspondente à prova. Também foi colocada uma caixa de sugestões. Efeitos alcançados: Avaliou-se a metodologia utilizada como positiva, diante da empolgação das crianças e adolescentes com a forma como os temas foram abordados e também com o processo de troca de conhecimentos e de percepções sobre a saúde e cultura local. A caixa de sugestão também foi um bom instrumento de avaliação e para conhecer outras dúvidas dos alunos. Foi possível reconhecer os jovens uma categoria que ultrapassa seus problemas, capazes de possuir autonomia em relação à sua saúde. Recomendações: Em vista o exposto, fica o desafio aos profissionais de saúde de adaptar sua percepção e organização da prática de acordo com os anseios de quem irá participar e romper com a prática no qual os usuários é que tem que se adaptar à sua metodologia, e, assim, ampliar o olhar não só para as necessidades demandadas, mas para as suas potencialidades.

Palavras-chave


educação em saúde; saúde na escola; metodologias de trabalho