Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
ANÁLISE CORRELACIONAL ENTRE O ESTÁGIO DAS LESÕES E OS SINAIS E SINTOMAS NEUROLÓGICOS EM PACIENTES ACOMETIDOS POR NEUROCISTICERCOSE EM UM SERVIÇO DE REFERÊNCIA
Esio Fortaleza Nascimento Chaves Pedrosa, Idália Luzia Fortaleza Chaves Martins, David Cassio Ribeiro Vasconcelos, Nádia Fortaleza Nascimento Chaves Pedrosa, Thiago Antônio Paiva Matos

Resumo


Introdução: A cisticercose é a enfermidade parasitária que com maior frequência afeta o SNC e considerada a mais grave das infecções do sistema nervoso humano, a neurocisticercose (NCC). Objetivo: Determinar a prevalência de sinais e sintomas neurológicos a partir do número e estágio das lesões presentes na tomografia computadorizada (TC) admissional. Métodos: foram analisados 100 prontuários e as respectivas tomografias computadorizadas de pacientes com neurocisticercose internados no Hospital São José de Doenças Infecciosas, no período de janeiro de 2005 a dezembro de 2010. Resultados: Do total de 100 pacientes, 68 eram do sexo masculino e 32 eram do sexo feminino. A faixa etária mais acometida foi entre 20 e 50 anos (58%). Os sintomas mais frequentes foram convulsão (60%) e cefaleia (45%). Na análise da TC o lobo mais acometido pelas lesões foi o lobo parietal (67%), seguido do lobo frontal (39%). Estágio da lesão mais frequente foi o estágio vesicular (75%). Conclusão: A faixa etária mais acometida foi entre 20 e 50 anos, não houve correlação entre a localização da lesão e o surgimento de convulsões, assim como o surgimento de cefaleia e também não houve correlação com o número e o estágio das lesões e a intensidade dos sintomas.

Palavras-chave


Neurocisticercose. Prevalência. Parasitose

Referências


  1. ABRAHAM, R.  et al. Taenia antigens detection in the cerebrospinal fluid of patients with neurocysticercosis and its relationship with clinical activity of the disease. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 62, n. 3B, p. 756-760,  2004. ISSN 0004-282X.
  2. AGAPEJEV, S. Aspectos clínico-epidemiológicos da neurocisticercose no Brasil: análise crítica. Arquivos Neuro-psiquiatria, v. 61, n. 3B, p. 822-828,  2003.
  3. ALARCON EGAS, F.; ESCALANTE, L.; SUAREZ, J. Neurocisticercosis: revisión de 65 pacientes. Arch Neurobiol, v. 51, n. 5, p. 252-268,  1988.
  4. ALMEIDA, S. M.; GURJÃO, S. A. Frequency of depression among patients with neurocysticercosis. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, v. 68, n. 1, p. 76-80,  2010. ISSN 0004-282X.