Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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COMPARATIVO ENTRE PROFESSORES E ACADÊMICOS DE MEDICINA NA AVALIAÇÃO DA ACUIDADE VISUAL DE ESTUDANTES DO ENSINO FUNDAMENTAL DA COMUNIDADE PALMIRA – GUARULHOS
Amanda Duque Castilho de Moraes, Coralie Riviera Camara, Manuela Holanda, Natani Oliveira

Resumo


Introdução: A detecção precoce de problemas visuais é uma medida de assistência primária importante. A visão é um dos mais importantes meios de comunicação e, portanto, essencial para o pleno desenvolvimento pessoal e relacionamento do indivíduo com o meio ambiente circundante. Com esse foco, surgiu o interesse de avaliarmos a capacidade dos professores em verificar a acuidade visual dos seus alunos, com o intuito de contribuir com a redução dos problemas visuais dos escolares. Objetivo: Avaliar a competência dos professores do ensino fundamental, na avaliação da acuidade visual dos alunos. Metodologia: A população de estudo foram os estudantes da escola municipal do Jardim Palmira – Guarulhos. Os dados para pesquisa foram coletados pelos professores e acadêmicos em diferentes momentos, durante o segundo semestre de 2013, utilizando o exame físico simplificado de saúde, através da Tabela de Snellen. Após a realização dos testes, as crianças que apresentaram déficit na acuidade visual, foram encaminhadas para consulta com oftalmologista na UBS de Palmira. Por fim, foram comparados os resultados obtidos pelos professores e acadêmicos. Resultados: O gráfico proposto mostra a comparação entre resultados obtidos por alunos e professores na avaliação baseada na escala de Snellen. A partir disso podemos observar a discrepância nos resultados e a discordância em relação a avaliação da acuidade visual dos alunos. Observa-se que quase na totalidade das salas de aulas existe uma divergência de dados coletados, onde os professores observaram uma maior dificuldade visual por parte das crianças e adolescentes comparada com os acadêmicos de medicina. Essa discordância de resultados em algumas salas chega a 100%, nesses casos observa-se a dificuldade dos professores em aplicar a escala de Snellen superestimando resultados. Conclusões: Segundo o tema proposto e o gráfico comparativo de colunas, conclui-se que o método de aferição da acuidade visual não está sendo corretamente aplicado nas escolas, tal como indicado pelo ministério da educação através do programa de saúde ocular. Os professores da escola municipal da cidade de Guarulhos podem não ser os únicos a serem mal preparados para tal função. Por isso um programa nacional de ensino sobre saúde ocular e sua avaliação deveria ser empregado nas escolas afim de melhor avaliar a saúde dos alunos e encaminha-los corretamente para a UBS mais próxima de sua moradia.

Referências


Referência: BRASIL. Ministério da Saúde e Ministério da Educação. Triagem de Acuidade Visual- Manual de Orientação. Brasília/DF, 2008.

LOPES, C.L.R.; BARBOSA, M.A.; MARQUES, E.S.; LINO, A.I.A.;MORAIS, N.H.F. - O trabalho da enfermagem na detecção de problemas visuais em crianças/adolescentes. Revista Eletrônica de Enfermagem, v. 5 n. 2 p. 45 – 49, 2003. Disponível em http://www.revistas.ufg.br/index.php/fen