Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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RELATO DE ALGUMAS DAS AÇÕES DE ENFRETAMENTO ÀS DROGAS NO ESTADO DO PIAUÍ
Karine Cabral de Sousa, Francyely dos Santos Moura, Márcio da Silva Pereira, Ana Araújo de Souza, Luciana Resplandes da Silva

Resumo


Caracterização do problema: O presente trabalho tem como objetivo analisar ações que estão sendo desenvolvidas pelo Estado do Piauí, bem como pela sociedade, no enfrentamento às drogas. Para tanto, buscou-se visitar instituições governamentais e não governamentais para que pudéssemos ter uma visão mais ampla da questão. A escolha por se trabalhar esse tema decorreu do fato de observarmos que o consumo de drogas adquiriu dimensões preocupantes na sociedade contemporânea, pois está afetando todas as classes sociais e todas as idades (desde a criança ao idoso). Descrição da experiência: Visitamos três instituições: a Coordenadoria de Combate ao Crack e outras drogas, o Hospital do Mocambinho – Referência AD e a Instituição Social Manassés. Nestas instituições tivemos contato com pessoas que os informaram tanto a respeito das ações realizadas com vistas ao combate do consumo de drogas quanto às formas de tratamento que são utilizadas. Efeitos alcançados: Através do contato com as três instituições visitadas (Coordenadoria de Enfrentamento às Drogas, Hospital do Mocambinho – Referência AD e Instituição Social Manassés), notamos que existe uma preocupação constante em, pelos menos, amenizar o problema do consumo de drogas na sociedade. Nesse sentido, que se justificam as ações realizadas em cada uma destas instituições. Mas, apesar de reconhecermos a importância do que vem sendo desenvolvido pelo Estado e pela sociedade, verificamos que ainda existem limites a serem superados. Recomendações: Vê-se a necessidade de uma maior atuação do Estado no enfrentamento do consumo de drogas, tanto no que diz respeito ao desenvolvimento de políticas públicas que visem à prevenção, quanto na construção de mais centros especializados no tratamento de dependentes químicos. Vale ressaltar que o tratamento básico deve ser acompanhado por uma equipe interdisciplinar composta por psicólogo, psiquiatra, enfermeiro, terapeuta ocupacional, assistente social e outros profissionais, principalmente da área da saúde, pois somente com o envolvimento e o fortalecimento de todos os seguimentos da sociedade e que poderemos estruturar as políticas públicas para o tratamento e prevenção do crack e outras drogas.

Referências


LESSA, Maria Bernadete Medeiros Fernandes. Os paradoxos da existência na história do uso das drogas. 1998. Disponível em: <http://www.ifen.com.br/artigos/1998-bernadete.htm>. Acesso em: 17/04/2013.

SCHENKER, Miriam. Valores familiares e uso abusivo de drogas. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2008.