Introdução: A formação profissional requer que as instituições de ensino superior ofertem ambientes de ensino-aprendizagem capazes de desenvolver competências e habilidades relacionadas às Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da área de saúde. A criação de experiências práticas concretas na formação, além de consolidar os conhecimentos formam cidadãos comprometidos com a justiça social. Objetivo: Revisar sobre a educação em enfermagem na contemporaneidade, e os componentes norteadores para formação de profissionais integrados ao Sistema Único de Saúde. Metodologia: trata-se de um levantamento bibliográfico, cuja trajetória  apoia-se nas leituras exploratória e seletiva do material de pesquisa, com busca em periódicos em bases de dados eletrônicas, a saber: PubMed e Scielo, considerando o período de 2007 a 2013, utilizando os descritores: ensino em enfermagem, mudanças curriculares, SUS, saúde coletiva. Resultados e discussão: O ensino de enfermagem no país passou por várias fases de desenvolvimento ao longo dos anos, tendo como reflexo de cada mudança o contexto histórico da enfermagem e da sociedade brasileira. Consequentemente, o perfil de enfermeiros apresenta significativas mudanças em decorrência das transformações no quadro político-econômico-social da educação e da saúde no Brasil e no mundo. A formação do enfermeiro, que é um dos trabalhadores de saúde que compõem as equipes de atenção e gestão a saúde, devem ultrapassar a perspectiva de contemplar unicamente necessidades do mercado de trabalho, voltando-se também para efetivação de um compromisso cidadão com as questões de vida e saúde da população. O processo de formação é essencial para a transformação dos serviços de saúde, fazendo com que o futuro profissional possa compor a equipe de saúde com visão holística e humanizada nas práxis que ocorrem. As novas Diretrizes Curriculares para os cursos de enfermagem definem que a formação do enfermeiro visa dotar o profissional dos conhecimentos necessários ao exercício das seguintes competências e habilidades gerais: atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança, administração e gerenciamento e educação permanente. As instâncias formadoras vêm por meio destas diretrizes curriculares, aprimorar as formas de ensino-aprendizagem contextualizadas para os desafios do trabalho em saúde.  Conclusões: A sociedade necessita de profissionais capacitados para atender a complexidade da Saúde, vinculados ao SUS, assegurando integralidade da atenção e focado na qualidade e humanização do atendimento.