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Melhorar a qualidade dos cuidados em saúde é o grande desafio para os países em desenvolvimento inclusive no Brasil. A estratégia Saúde da Família (ESF), tem papel importantíssimo na utilização do acolhimento e criação do vínculo. No caso do controle da sífilis congênita, o acesso de gestantes às diferentes tecnologias é altamente relevante. Esse estudo tem por objetivo analisar a utilização de tecnologias leves de acolhimento e vínculo como dispositivo para a prevenção e controle da SC em Fortaleza, Ceará. Avaliação qualitativa, realizada em quatro unidades de saúde de Fortaleza, Ceará. Coleta de dados ocorreu de abril a setembro de 2011 por meio da observação, grupos focais e entrevistas com médicos, enfermeiras e gestantes com sífilis. Os dados foram analisados à luz da teoria das tecnologias leve em saúde. O acolhimento e o vínculo foram definidos como estratégias de fortalecimento de atenção às gestantes com sífilis e prevenção da sífilis congênita. Foi concretizado dessa forma após as transcrições e leituras minuciosas das entrevistas. As gestantes relataram que os atendimentos ocorreram de forma rápida e mecanizada, além de que a falta de acolhimento dificultava o acesso precoce, levando a retardarem o tratamento. A criação de vínculo, ou seja, de relações interpessoais dos profissionais com o paciente, também garante um melhor atendimento e um resultado positivo. Dessa forma, espera-se que as tecnologias leves de acolhimento e vínculo, sejam ferramentas que venham contribuir na produção do cuidado à gestante com sífilis. O estudo concluiu que medidas devem ser tomadas para garantir uma melhora no atendimento da gestante com sífilis e nos números de sífilis congênita. O mais importante é organização da oferta e demanda do atendimento, para tanto se faz necessários tecnologias adequadas para garantir o acesso e o controle da sífilis congênita.

acolhimento; vínculo; sífilis congênita