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Há evidências, provindas de vários países, de que as Redes de Atenção à Saúde (RASs) melhoram os resultados sanitários e econômicos dos sistemas de atenção à saúde. As redes implicam em um contínuo de ações nos níveis primário, secundário e terciário e funcionam sob coordenação da Atenção primária em saúde. (MENDES, 2011) Partindo deste conceito e do movimento vivido em toda cidade do rio de janeiro, de reorganização do acesso, mediante reorientação do modelo de atenção, o através do projeto saúde presente, iniciamos em  março de 2013 a realização dos chamados fóruns de rede em nossa área de Planejamento. Sendo esta, definida como uma divisão territorial, da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, para planejamento e organização dos serviços de saúde. A Área de Planejamento 5.3 (AP 5.3),abrange três bairros da Zona Oeste (Santa Cruz, Paciência e Sepetiba), possui uma área geográfica de 163.730 km2 e uma população de 368.534 habitantes (IBGE, 2010), o que corresponde a 6% da população do MRJ. Entre os objetivos do fórum temos: Construir um espaço de articulação permanente entre os equipamentos de saúde presentes na rede da AP 5.3, Organizar o acesso com qualidade e Contribuir para o processo de fortalecimento da Atenção Primária na organização do cuidado. Foram realizados sete fóruns ao longo do ano, com a participação das unidades da rede básica, que funcionam no modelo de saúde da família, UPAS e Hospital geral, onde foi possível observar a evolução e o fortalecimento deste espaço de pactuação. Ao encerramento de cada fórum o colegiado pactuou produtos que geraram ações a serem executadas até a realização do próximo encontro. Entre os produtos temos: ações com objetivo de agilizar e otimizar o acesso e fluxos de procedimentos, definição das linhas de cuidado prioritárias, à partir da análise dos indicadores de saúde do território,com objetivo de avaliar e sanar entraves como os presentes na regulação, responsabilizando cada ator na sua esfera, para que fosse alcançado um objetivo comum de garantir assistência integral e igualitária. Entre os resultados já observados temos: maior integração entre Hospital, UPAS e rede básica, diminuição da demanda desta para os hospitais, maior responsabilização das gerencias em relação às linhas de cuidado prioritárias, com fluxos melhor definidos, melhora, á partir de discussões, do processo de trabalho.

gestão; acesso;atenção primária