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ENSINO SUPERIOR E FORMAÇÂO EM SAÚDE: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumo
Introdução: A educação vem suscitando em seus diversos nichos de atuação uma interface com a saúde, quando entram em cena, as diversas situações envolvidas com a formação no ensino superior. Dito isto, é importante mencionar o papel docente na articulação de dispositivos educacionais naquilo que compete às necessidades e demandas envolvidas no binômio ensino e aprendizagem. Cabe aos atores envolvidos, buscar formas de inserção de reais situações cotidianas no repasse desses conteúdos, de forma a proporcionar uma adequação entre o saber e o fazer, e o aprender a apreender. É importante mencionar que o Ensino Superior no Brasil necessita de um remanejamento das vicissitudes alojadas no lócus pedagógico, naquilo que sublinha a prática docente na consonância com a teoria. Percebem-se, déficits por parte da formação no contemplar atuações comprometidas com o campo social, com o coletivo e com o público. A formação em saúde adquire um caráter reflexivo quando se traz a tona às necessidades situacionais da região nordeste para o desenvolvimento de atividades engajadas ao SUS. Este trabalho tem como objetivo, compreender o cenário e o contexto da formação em saúde, trazendo a discussão o Ensino Superior no Brasil, através de uma revisão sistemática da literatura. Método A revisão sistemática da literatura foi realizada a partir da busca em 03 bases de dados eletrônicas: SCIELO, PUBMED, LILACS, no período de 2008 a 2013, utilizando-se os seguintes descritores em português: formação em saúde; ensino superior e educação em saúde. Foram selecionados 30 estudos que atenderam aos critérios de inclusão. Resultados: A formação em saúde é questão emergencial, especificamente no caracterizar e refletir as situações onde as IES busquem promover o desenvolvimento de capacidades e competências docentes, com foco no fato social, caracterizados no trato com a vulnerabilidade e risco social. O desenvolvimento de capacidades para a (re)ligação de conhecimentos em saúde e a disseminação de conteúdos que contemplem a segurança do repasse entre a teoria e a prática, perfazem atualmente a utilização de dispositivos no garantir uma formação comprometida com a educação no SUS. As instituições de ensino superior estão neste contexto buscando coordenar diferentes setores educacionais, seja na construção e execução de planos pedagógicos para as demandas de situações emergenciais, seja na implementação de ferramentas adequadas ao gerenciamento suscitado à solução de problemas do SUS. Conclusão: O Ensino Superior no Brasil está passando por estimulações e melhorias, isso não significa esquecer os conflitos pautados às capacidades educativas de formação em saúde. Os estudos atuais sublinham a urgência de soluções no binômio problema/necessidades institucionais na interface com o mercado externo. O desenvolvimento de novas perspectivas educacionais volta-se a um ensino comprometido com o coletivo. As questões envoltas a vulnerabilidade e risco social postas no social requerem o enfretamento da formação em saúde a partir do intercruzamento entre as IES e o SUS.
Palavras-chave
formação em saúde;ensino superior;educação em saúde