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Caracterização do problema: Experiências vividas em visitas domiciliares mostram que o diálogo na família e o apoio da Unidade de Saúde e da Escola são primordiais para quebrar a insegurança sustentada pelas adolescentes sobre a sexualidade e para contribuir na busca de atendimento médico. Para isso, é importante analisar as causas e as consequências acarretadas pelo receio das adolescentes em procurar auxílio médico para questões relacionadas à sua sexualidade. Descrição da experiência: Alunos da Faculdade de Medicina Nova Esperança (FAMENE) fizeram uma visita aos domicílios do bairro Novo Milênio II, periferia do município de João Pessoa, Paraíba, proposta pela disciplina ISEC (Integração, Serviço, Educação e Comunidade) através da pesquisa Práticas Educativas na Comunidade: do conceito a ação (2013). Lá foram realizadas entrevistas com uso de questionário acerca de temas como saúde da criança, do adolescente e do adulto. Efeitos alcançados: Nesse cenário foram encontrados relatos de adolescentes sem uma educação sexual adequada e, portanto, não voltada para uma das diretrizes do SUS, a prevenção. Verificou-se que o medo pessoal ou a falta de aconselhamento médico na vida sexual de uma adolescente gera desinformação quanto aos métodos preventivos e a saúde sexual, resultando em consequências indesejadas como doenças, gravidez precoce e previsão de uma adulta receosa em ir ao médico ginecologista. Recomendações: Por isso, é necessária a atuação da escola como educadora através de palestras e esclarecimentos sobre o assunto, para que ele deixe definitivamente de ser um tabu. O envolvimento da Unidade de Saúde, inclusive a contribuição do Agente Comunitário de Saúde local também é pertinente à medida que este expõe às famílias as possibilidades de consulta ao ginecologista e o profissionalismo deste, além do sigilo no atendimento naquele momento singular com o adolescente. A atividade proporcionou aperfeiçoar a educação médica levando os discentes a um olhar ampliado sobre saúde, no contato com a população.

Sexualidade; adolescente; prevenção primária; ginecologia; aconselhamento familiar