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CONHECIMENTOS E AÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA CEARÁ
Resumo
Introdução: ESF vem se consolidando como uma estratégia de fortalecimento do SUS entre as suas ações está a de auxiliar na transformação da estrutura dos serviços de saúde. No processo de mudança do modelo assistencial à saúde da população duas estratégia de atenção primária à saúde vem se consolidando no contexto da municipalização da atenção primária à saúde no Brasil: O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o ESF. Nessa perspectiva, o ACS passou a ser um elemento de identificação da realidade social das comunidades, atuando na mediação das necessidades das famílias e do serviço de saúde. Além de trazer para os serviços de saúde indicadores epidemiológicos mais precisos de sua microárea. Objetivos: Avaliar o conhecimento e ações dos agentes comunitários de saúde a respeito da sífilis congênita em Fortaleza, Ceará. Metodologia: pesquisa de avaliação realizada na cidade de Fortaleza que é dividida em seis Secretarias Executivas Regionais, realizada com os ACS e grupo focal foram à técnica de coleta de dados. O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) de acordo com o parecer de nº 072/2009. Resultados e discussão: A partir da leitura das falas dos sujeitos, os dados foram organizados, resultando em duas categorias: Fragilidades no conhecimento dos ACS acerca da sífilis congênita e ausência de um trabalho de educação permanente; O ACS como um membro estranho à equipe da ESF. O ACS é um personagem importante na equipe da ESF, pois fortalece a integração entre os serviços de saúde e a comunidade. No exercício de sua prática cotidiana ele tem se revelado um ator instigante nas relações de trocas estabelecidas entre os saberes populares de saúde e os saberes médicos pela posição que ocupa de mediador entre a comunidade e o pessoal de saúde. Ele tem deveres com a comunidade que podem ser resumidos em funções básicas, tais como: identificar sinais e situações de risco. São ações simples que podem trazer grandes mudanças para as famílias assistidas. Contudo, a capacitação destinada a esses profissionais é insuficiente e deficitária, não os preparando devidamente para atuar nos problemas que encontraram no exercício de seu trabalho comunitário. A falta de confiança e vinculo entre os membros da equipe de ESF, também, pode trazer conflitos, durante o trabalho, de modo a comprometer o relacionamento de toda a equipe e o êxito do trabalho desenvolvido. Considerações finais: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que a atividade desenvolvida pelos ACS precisam ser revistas, pois os achados da pesquisa levam para necessidade de educação permanente que pode ser realizadas no dia a dia das equipes.
Palavras-chave
Sifilis, conhecimento, saude, prevençao