Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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CONHECIMENTOS E AÇÕES DOS AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE PARA PREVENÇÃO DA SÍFILIS CONGÊNITA EM FORTALEZA CEARÁ
Marilene Alves Oliveira Guanabara, Fábio Alves Oliveira, Maria Alix Leite Araujo, Bruna Bezerra Sousa, Milene Leite Cavalcante

Resumo


Introdução: ESF vem se consolidando como uma estratégia de fortalecimento do SUS entre as suas ações está a de auxiliar na transformação da estrutura dos serviços de saúde. No processo de mudança do modelo assistencial à saúde da população duas estratégia de atenção primária à saúde vem se consolidando no contexto da municipalização da atenção primária à saúde no Brasil: O Programa de Agentes Comunitários de Saúde (PACS) e o ESF. Nessa perspectiva, o ACS passou a ser um elemento de identificação da realidade social das comunidades, atuando na mediação das necessidades das famílias e do serviço de saúde. Além de trazer para os serviços de saúde indicadores epidemiológicos mais precisos de sua microárea. Objetivos: Avaliar o conhecimento e ações dos agentes comunitários de saúde a respeito da sífilis congênita em Fortaleza, Ceará. Metodologia: pesquisa de avaliação realizada na cidade de Fortaleza que é dividida em seis Secretarias Executivas Regionais, realizada com os ACS e grupo focal foram à técnica de coleta de dados. O estudo recebeu aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP) da Universidade de Fortaleza (UNIFOR) de acordo com o parecer de nº 072/2009. Resultados e discussão: A partir da leitura das falas dos sujeitos, os dados foram organizados, resultando em duas categorias: Fragilidades no conhecimento dos ACS acerca da sífilis congênita e ausência de um trabalho de educação permanente; O ACS como um membro estranho à equipe da ESF. O ACS é um personagem importante na equipe da ESF, pois fortalece a integração entre os serviços de saúde e a comunidade. No exercício de sua prática cotidiana ele tem se revelado um ator instigante nas relações de trocas estabelecidas entre os saberes populares de saúde e os saberes médicos pela posição que ocupa de mediador entre a comunidade e o pessoal de saúde. Ele tem deveres com a comunidade que podem ser resumidos em funções básicas, tais como: identificar sinais e situações de risco. São ações simples que podem trazer grandes mudanças para as famílias assistidas. Contudo, a capacitação destinada a esses profissionais é insuficiente e deficitária, não os preparando devidamente para atuar nos problemas que encontraram no exercício de seu trabalho comunitário. A falta de confiança e vinculo entre os membros da equipe de ESF, também, pode trazer conflitos, durante o trabalho, de modo a comprometer o relacionamento de toda a equipe e o êxito do trabalho desenvolvido. Considerações finais: Diante dos resultados obtidos, pode-se concluir que a atividade desenvolvida pelos ACS precisam ser revistas, pois os achados da pesquisa levam para necessidade de educação permanente que pode ser realizadas no dia a dia das equipes.

Palavras-chave


Sifilis, conhecimento, saude, prevençao