Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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OFICINAS EDUCATIVAS EM SEXUALIDADE DO ADOLESCENTE: A ESCOLA COMO CENÁRIO
Natalia de Lima Vesco, Ramirene Ferreira Lima, Cristiana da Silva Nogueira, Carla Daniele Mota Rego Viana

Resumo


Introdução: A escola é uma instituição de desenvolvimento e informação que motiva a reflexão dos adolescentes. Na maioria das escolas, a sexualidade, muitas vezes, não tem espaço para discussão entre os alunos e seus professores. O número de gravidez na adolescência aumentou preocupando os pesquisadores, especialistas e autoridades em saúde pública pelo elevado número de complicações médicas e sociais. Diante da situação, observa-se que a enfermagem tem como uma das premissas básicas da profissão, também, a educação voltada para promoção e prevenção de agravos e situações de vulnerabilidade a existência dos seres humanos, impondo-se como primordiais na orientação sobre sexualidade. Objetivo: Relatar as experiências das Oficinas de Sexualidade com os adolescentes, realizadas em uma escola pública de Fortaleza. Metodologia: Tratou-se de um trabalho de conscientização dos adolescentes realizado em Junho de 2012, através de ações educativas voltadas à saúde sexual e reprodutiva. Os encontros foram desenvolvidos utilizando-se a metodologia das “Oficinas Educativas”. Para operacionalização das atividades foram organizadas e implementadas oficinas temáticas, teatros, dinâmicas, apresentação de vídeos e discussão em grupo, sendo utilizados recursos didáticos como: figuras, cartazes, álbum seriado, fitas de vídeo, kit de métodos contraceptivos, recortes, colagens e desenhos. Resultados: As atividades proporcionaram ao grupo, altos níveis de discussão com variados questionamentos, embora, a princípio, as temáticas tenham causado um certo ar de ‘brincadeiras”. Contudo, posteriormente, a discussão tomou os rumos aceitáveis às expectativas das pesquisadoras. Em relação aos métodos contraceptivos, os adolescentes demonstraram incerteza quanto ao uso correto. Conclusão: Para os participantes, o grau de instrução pareceu significativo para a ocorrência de gravidez na adolescência. Enquanto professores, afirmaram não entenderem por que os alunos não utilizam devidamente os métodos contraceptivos, se têm acesso a eles e sabem como funcionam. Então, por meio da experiência, foi-se tecendo um aprender a ser enfermeiro e a fazer educação em saúde e, também, um aprender a ser e fazer-se adolescente reflexivo e crítico sobre si próprio e sobre seu mundo.

Palavras-chave


EDUCAÇÃO EM SAÚDE; ENFERMAGEM;ADOLESCENTES

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