Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A PRATICA VOLUNTÁRIA EM HIDROCINESIOTERAPIA NA REABILITAÇÃO DE PARALISIA CEREBRAL
Ana Paula Bezerra Escobar, Lydiane Poiato Castelani, Fernanda de Lima Fernandes

Resumo


Caracterização do problema: A hidrocinesioterapia vem crescendo como modalidade de fisioterapia, que pode ser considerada como uma das principais intervenções terapêuticas, possibilitando aumentar a mobilidade articular, o controle muscular e a resistência, aliviando dores e acelerando o processo de recuperação funcional. Utilizam as propriedades físicas da água como o empuxo, a pressão hidrostática, a turbulência e a densidade. A terapia aquática tem indicação para a reabilitação de pacientes com Paralisia cerebral, pois proporciona uma variedade de benefícios motores, sensoriais, físicos e sociais. A Paralisia Cerebral (PC) é definida como qualquer desordem do movimento secundária a uma lesão não progressiva do encéfalo em desenvolvimento, onde ocorrem distúrbios no tônus que acarreta alteração no movimento e na postura. A água aquecida na faixa de 32 a 33ºC, promovendo um ambiente agradável e lúdico para as crianças e adolescentes com PC, principalmente para aquelas com níveis de maior comprometimento motor. Descrição da Experiência: Os atendimentos são executados na Clínica-escola da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), toda quinta-feira, pelos acadêmicos voluntários do oitavo semestre de fisioterapia, destinado a crianças e adolescentes com faixa etária de 2 a 15 anos de idade. Os atendimentos são individuais, com duração de 30 minutos, onde é realizado mobilizações e alongamentos através de uma terapia lúdica, com a utilização de brinquedos, músicas e terapia em grupo com o objetivo de melhorar o tônus, ganho de mobilidade, alongamento, melhora da capacidade cardiorespiratória e integração social. Efeitos Alcançados: A atividade voluntária ao processo de ensino na graduação permite aos acadêmicos o ganho de habilidades no ambiente prático profissional, além de um olhar ampliado para uma terapia humanizada e lúdica, levando aos pacientes independência, melhorando a qualidade de vida e um bom prognóstico. Recomendações: Cabem as instituições de ensino superior proporcionarem projetos voluntários para que os acadêmicos adquiram experiências voltadas à reabilitação das crianças com Paralisia cerebral, para que tenham prática para o estágio e bagagem para a vida profissional.

Palavras-chave


Paralisia Cerebral; Voluntariado; Hidrocinesioterapia