Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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SEXUALIDADE E DST/ AIDS: RELATO DE EXPERIÊNCIA COM GRUPO DE ADOLESCENTES
Anna Katharinne Carreiro Santiago, Mirella Bandeira Santos, Thaís Norberta Bezerra de Moura, Michelle Vicente Torres, Andréa Conceição Gomes Lima, Anaide Mary Barbosa Santos

Resumo


A adolescência é período do ciclo de vida marcado por grande vulnerabilidade, por representar fase em que o ser humano está crescendo e se desenvolvendo, tanto física como intelectualmente, e merece atenção redobrada. Neste momento da vida, uma educação voltada para a saúde representa uma estratégia fundamental no processo de formação de comportamentos que promovam ou mantenham uma boa saúde. O presente resumo tem o objetivo de relatar a experiência da Residência Multiprofissional em Saúde da Família e Comunidade (RMSFC) em parceria com Polícia Militar do Piauí na execução de atividade de educação em saúde com adolescentes de uma comunidade em Teresina. Após pactuação prévia com os responsáveis pelo pelotão mirim da Polícia Militar, foi escolhido o tema DST/ AIDS a ser discutido com adolescentes na faixa etária entre 15 e 17 anos. As residentes abordaram o tema por meio de dinâmicas e roda de conversa, objetivando uma maior participação e interação com os adolescentes. Buscou-se por meio desta atividade propiciar aos adolescentes um momento de discussão em grupo para expressar o que pensam sobre o tema, e a oportunidade de esclarecer dúvidas e compartilhar experiências. Observou-se que apesar de alguns adolescentes relatarem contato anterior com tema, a maioria possuía muitas indagações e curiosidades, que foram expressas e discutidas no decorrer na atividade. Desta forma, buscou-se despertar nestes adolescentes a autonomia no cuidado consigo mesmos e com seus parceiros. O trabalho com grupos de educação em saúde na atenção básica é uma alternativa ao atendimento das demandas da promoção em saúde na comunidade, visto que atua como espaço de construção do conhecimento e consciência crítica, podendo auxiliar na autonomia e empoderamento dos sujeitos a respeito das próprias decisões em saúde. Logo, as ações de saúde pública dos profissionais de saúde voltadas á juventude são necessárias á diminuição dos fatores de risco inerentes a esse grupo.