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O texto a priori tece reflexões acerca do papel dos profissionais de Serviço Social no âmbito das Políticas Públicas de Saúde brasileira, a partir de revisão bibliográfica, experiências em campo de estágio. Posteriormente, visa enfatizar a importância da investigação na ação profissional dos Assistentes Sociais, colocando-a como um dos instrumentos do processo de trabalho que busca fornecer respostas frente às problemáticas evidenciadas no movimento de efetivação e garantia de direitos aos cidadãos por meio das Políticas Públicas de Saúde. Imputando no cotidiano do fazer profissional o viés político presente no Código de ética da profissão e também no Projeto Ético-Político desenvolvendo ações pautadas não só em analises macrossociais, mas também, microssociais tentando atender os usuários do sistema Público de Saúde de forma Integral como está proposto nas diretrizes do Sistema Único de Saúde – SUS. Nesta análise, faz-se necessário os impactos causados pelas privatizações no sistema público de saúde, formas estratégicas de governo, as quais vislumbram a complementariedade das ações estatais, sendo oriundas das transformações societárias vivenciadas pelo país desde de meados da década de 90. Em síntese abordamos nas considerações finais a necessidade de compreensão da realidade concreta em que os sujeitos estão inseridos. Por entendermos que as Políticas Públicas, em especial na área da saúde, precisam ser formuladas de acordo com as demandas existentes e não por questões políticas. Um exemplo, na tentativa de se pensar ações nessa perspectiva é o processo de territorialização, presente na política de assistência social, mas que na saúde ganha novo significado – regionalização.

Serviço Social, Ações,Saúde Pública.