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Introdução: É reconhecida a importância dos recursos humanos como força motriz da saúde, entretanto, a má distribuição desses profissionais nos diferentes níveis de atuação, promove aumento de custos, dificultando o desenvolvimento do trabalho e comprometimento da qualidade dos serviços trazendo instabilidade e tensão gerando problemas assistenciais e gerenciais relacionadas à reforma administrativa do Estado, movida pela política de redução de recursos humanos e terceirização de unidades de serviços, afetando diretamente o quantitativo e o qualitativo de pessoal nas instituições.  Objetivo: Identificar e dimensionar a força de trabalho da Escola de Formação Técnica em Saúde Prof. Jorge Novis-EFTS, uma escola do SUS-Ba, na perspectiva de subsidiar a gestão de recursos humanos. Metodologia: Optou-se por uma pesquisa exploratória, descritiva, utilizando o estudo de caso e a técnica de observação, análise documental com dados secundários, colhidos entre abril e junho de 2011, através de planilhas, fichas cadastrais, relatórios, preservando os princípios éticos e traçando o perfil dos servidores, identificando titulação, faixa etária, regime de contratação, distribuição por setor. Resultados: 68,8% dos servidores possuem apenas o ensino médio, 22,7% o ensino fundamental e apenas 9,1% possuem nível superior e especialização. Presença de um quadro profissional envelhecido, com apenas 8% dos servidores na faixa etária de 33 à 45 anos. Estimativa de 22,8% de futuras aposentadorias. Conclusão: Previsão de déficit de servidores nos próximos anos. A escassez de pessoal além de dificultar o desenvolvimento das atividades, compromete sua ampliação e sua qualidade. Esse estudo vem corroborar e justificar o aumento do quadro de funcionários, considerando o tipo de trabalho desenvolvido, as horas trabalhadas por dia e por mês, a taxa de absenteísmo, férias, e o calculo do Índice de Segurança Técnica (IST).

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