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Introdução: A mensuração do estado de saúde da população é uma tradição em saúde pública. Teve seu início com o registro sistemático de dados de mortalidade e de sobrevivência. O coeficiente de mortalidade infantil e fetal é um indicado que além de informar sobre os níveis de saúde de uma população, sintetiza as condições de bem-estar social, político e ético de uma dada sociedade. Muitas causas de óbitos fetais e infantis são consideradas evitáveis, ou seja, os conhecimentos e as tecnologias já existentes permitem intervenções eficazes de modo que tais condições jamais ou raramente evoluam a óbito. Objetivos: Analisar a taxa de mortalidade infantil e fetal em um município no interior do Maranhão. Metodologia: É um estudo observacional, que teve como banco de dados o DATASUS; pesquisou-se a mortalidade fetal e infantil ocorridas de 2010 a 2012 em um município do interior do Maranhão. Resultados: entre 2010 e 2012 ocorreram 208 óbitos fetais e infantis, sendo que aproximadamente 75% destes óbitos foram por causas evitáveis e 25% foram por causas inevitáveis. Quanto às causas evitáveis, as que mais provocaram óbitos foram a inadequada atenção à gestante, parto, feto e recém-nascido, abrangendo 67%, as demais (33%) ocorreram por causas desconhecidas. Conclusão: Avanços significativos na saúde pública e privada do Brasil influenciam de forma direta a saúde dos municípios, fato evidenciado pela diminuição significativa que houve no ano de 2012 nos casos de mortalidade fetal e infantil. Onde se observou uma redução de 51,1% do total de óbitos notificados no referido ano. No entanto, o município pesquisado, deve investir demasiadamente na prevenção primaria, visto que as causa de óbitos por etiologias primaria sobrepõem a de etiologias não evitáveis.

Mortalidade. Infantil. Fetal