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Nas décadas de 1980 e 1990, o conceito de educação permanente em saúde foi inicialmente trabalhado na saúde pela Organização Pan-Americana de Saúde. Após 2003, no Brasil, foi instituída como política pública, a qual é compreendida como “aprendizagem no trabalho, onde o aprender e o ensinar se incorporam ao cotidiano das organizações e ao trabalho”.Sua concretização depende que os processos educativos dos trabalhadores da saúde tenham como objetivos a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, sendo que pode ser considerada como orientadora das iniciativas de desenvolvimento dos sujeitos - trabalhadores, e das estratégias de transformação das práticas de saúde.O Centro de Educação Permanente em Vigilância da Saúde (CEVIG) tem como missão contribuir para a construção articulada de saberes e práticas no campo da Vigilância à Saúde, a partir das necessidades sociais e do SUS, integrando ensino serviço - comunidade, formando redes colaborativas e fortalecendo o sistema saúde - escola no Ceará.Por meio de inquietações pela alta demanda de cursos, a supervisão da área juntamente com a coordenação pedagógica do setor decidiram planejar um curso de formação de práticas docentes para os profissionais que atuam no centro.Durante os encontros,várias temáticas são vivenciadas e atividades são propostas para auxiliar na construção do processo de conhecimento. O trabalho teve por objetivo escrever uma carta aos educadores da ESP,convencendo-os da importância da utilização da problematização na formação dos profissionais do Sistema Único de Saúde.O Curso de Práticas Docentes em Vigilância à Saúde iniciado em agosto de 2013 possui carga horária total de 80 horas, acontece mensalmente na ESP e se destina aos coordenadores de curso livres, aperfeiçoamento e especialização que atuam no CEVIG. No encontro realizado em setembro de 2013, o grupo foi dividido em duas turmas e foi proposto uma atividade escrita, na qual cada grupo deveria elaborar uma carta aos educadores da ESP,contextualizando a educação tradicional versus problematização.O grupo é formado por aproximadamente 14 pessoas e foi dividido em 2 turmas de 7 participantes. Após discussões, questionamentos e inquietações de cada grupo, cada turma escreveu sua carta, sendo, posteriormente, apresentada a todos os participantes do curso. Espera-se da equipe técnica multidisciplinar do CEVIG, uma reflexão de suas práticas nas ações de educação permanente em saúde, desenvolvidas nas diferentes áreas desta instituição, numa perspectiva de transformação do processo de ensino-aprendizagem.

educação permanente; problematização; profissionais de saúde