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Introdução: A Atenção Primária à Saúde (APS), conjunto de ações em saúde desempenhadas pela Saúde da Família, é algo complexo e que demanda intervenções amplas em múltiplas facetas da realidade, para que se possa obter efeito positivo sobre a saúde e a qualidade de vida da população, o que é comprovado por meio de evidências em diversos países do mundo. A Estratégia de Saúde da Família (ESF) como componente estruturante do sistema de saúde brasileiro tem provocado um importante movimento com o intuito de reordenar o modelo de atenção no SUS. O principal propósito da ESF é reorganizar a prática da atenção à saúde em novas bases e substituir o modelo tradicional, levando a saúde para mais perto das famílias e, com isso, melhorar a qualidade de vida da população. O NASF é uma estratégia inovadora que tem por objetivo apoiar, ampliar, aperfeiçoar a atenção e a gestão da saúde na Atenção Básica/Saúde da Família. Seus requisitos são, além do conhecimento técnico, a responsabilidade por determinado número de equipes de SF e o desenvolvimento de habilidades relacionadas ao paradigma da Saúde da Família. Objetivos: Este relato visa observar a articulação, planejamento das equipes NASF com as equipes Estratégia de Saúde da Família e como se da este processo. Métodos: Este relato é um fragmento de um projeto de pesquisa onde é avaliado o processo de trabalho das equipes NASF no estado de Mato Grosso do Sul. Após entrevistas individuais com gravação de voz e com roteiro estruturado com alguns profissionais dos NASF, foram transcritos os diálogos para observação das respostas e análise do discurso. Resultados: Embora o trabalho em toda sua extensão não tenha findado, observa-se que a articulação entre as equipes da saúde da família com o NASF, não é satisfatória, transformando o NASF em ambulatório para a população, verificando que há pouco conhecimento sobre as funções do NASF. Embora instalado recentemente nos municípios, trabalha no fortalecimento de suas atividades, observa se que poucas capacitações foram oferecidas aos profissionais, poucos recursos para os NASF's, pouco conhecimento do trabalho do NASF por parte dos gestores. Conclusão: As equipes por sua vez, encontram dificuldades de operacionalizar seu trabalho por falta de entendimento por parte das ESF, falta de entendimento do seu próprio trabalho cotidiano do NASF e dificuldade de construir educação permanente.

ESF; NASF; Atividades Integradas; Parceria; MS;