Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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Violência, educação e emprego: desafios para políticas de Promoção da Saúde para a juventude brasileira
Alexandre Machado Rosa

Resumo


Ao longo das últimas décadas, a juventude no Brasil vem conquistando espaços e direitos. O voto aos 16 anos, o Estatuto da Criança e do Adolescente, a criação em 2005, da Secretaria Nacional de Juventude (SNJ) e o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve) e a recente aprovação do Estatuto da Juventude em 2013 significaram o reconhecimento da juventude como sujeitos de direitos sociais pelo Estado brasileiro. Tais iniciativas possibilitam o enfrentamento dos grandes temas que interferem no desenvolvimento das potencialidades dos jovens. Pensar nos problemas de saúde, por exemplo, que afetam a juventude é voltar o olhar para questões como emprego, escolarização, acesso ao lazer e à cultura corporal e esportiva. Mas há um fantasma que assombra a saúde da juventude brasileira: a violência. Os jovens entre 15 e 29 anos são as principais vítimas de todo o tipo de violência praticada no país. O SIM – Sistema de Informações sobre Mortalidade da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde revela que 70% das notificações de morbimortalidade entre jovens estão relacionadas com as violências. Os modos de viver proporcionados à juventude brasileira são determinantes para a sua saúde. É preciso, então, um olhar específico das políticas de saúde para este tema.

 


Palavras-chave


Saúde - Juventude – Violências – Educação - Promoção da saúde - Política pública

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