Foi realizada uma pesquisa de campo com profissionais da equipe de enfermagem do setor de imunização com faixa etária entre 30 e 40 anos, trabalhadores de uma unidade básica de saúde situada na Zona Oeste, no bairro de Sulacap, situado na cidade do Rio de Janeiro.O presente estudo teve como objetivo identificar o conhecimento dos profissionais de enfermagem do setor de imunização frente a nova vacina inativada da poliomielite(VIP).Trata-se de uma pesquisa qualitativa descritiva e exploratória direto, do tipo pesquisa de campo, tendo como suporte o uso do diário de campo, para subsidiar a coleta de dados, realizada no período junho de 2013, após aprovação co Comitê de Ética da Secretaria Municipal de Saúde RJ,resolução 196/96 protocolo 39/13. Este estudo discutiu sobre a importância da educação continuada para os profissionais de saúde frente a inserção da nova vacina inativada da poliomielite(VIP),  visto que a cada inserção é necessário a capacitação destes profissionais para uma boa adesão a nova vacina. Em relação ao perfil dos entrevistados foram  três enfermeiros, seis técnicos e um auxiliar de enfermagem na faixa etaria de 30 a 59  anos de idade e  15 anos de  formado.  Os resultados da pesquisa foi  dividido  em três etapas a serem discutidas. São elas: Treinamento, habilidades técnicas e educação continuada. Ao serem perguntados se haviam participado de algum treinamento sobre a vacina inativada da pólio (VIP), 60%  responderam Não .Destacamos a importância do treinamento de pessoal como desafio a ser considerado entre os profissionais do setor de imunização, pois a imunização do Programa de Nacional Imunização(PNI) são frequentes (BRASIL, 2010). Em relação as habilidades técnicas na sala de vacina foi perguntada a via de administração correta da vacina, onde 80% dos depoentes responderam vasto lateral da coxa direita e 20% responderam vasto lateral da coxa esquerda.Segundo Ministério da saúde a via preconizada para administração da VIP,  é o vasto lateral da coxa direita.as habilidades técnica merecem atenção assim como é fundamental estabelecer uma serie de procedimentos no serviço de imunização, para que possa diminuir eventuais falhas.sobre o conhecimento da VIP, aos depoentes pedimos para que relatassem em breves palavras sobre seus conhecimentos sobre a VIP. “... A Vacina injetável que dá mais imunidade, dói e as crianças choram.” (Açucena); “...Injetável mais purificada, menos evento adverso, mais imunidade.”(Camélia). Evidenciamos através das respostas que os profissionais de enfermagem apresentam certo nível de entendimento em relação a VIP. Sobre os eventos adversos da vacina 70% responderam que conhecem . Solicitamos que os 70% relatassem em breves palavras quais os eventos adversos,“...Dá febre, dor local não fazer em caso de febre”(Camélia);“...Acho que são dor local e vermelhidão”(Cravo).Os entrevistados apresentaram conhecimento razoável, sobre os eventos adversos da vacina.Em relação as orientações que devem ser prestadas aos responsáveis; “...Colocar gelo no local, em caso de febre antitérmico.”(Açucena); “...Gelo no local da aplicação controle da temperatura, antitérmico em caso de febre.”(Camélia). Foi observado que o tipo de orientação realizada é tradicional e do dia-a-dia, pois tais orientações também servem para outros tipos de vacinas. Não nos apresentando nenhum exemplo mais especifica em relação a VIP. Conclusão: A equipe de enfermagem exerce um papel fundamental em todas as ações de execução do PNI sendo de sua responsabilidade orientar e prestar uma assistência à clientela com segurança. Faz-se necessário do comprometimento do enfermeiro para planejar executar ações de capacitação que envolva toda sua equipe de imunização. Portanto o enfermeiro na sala de imunização deve ser um instrumento de mudanças, criando novos processos de trabalho humanizado com aspectos éticos, pautados na qualificação profissional e competência no cuidar.