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As doenças transmissíveis exigem utilização de medidas de controle e o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI´s), que são uma estratégia importante para prevenção de doenças e proteção do trabalhador. No cuidado ao paciente com Tuberculose a equipe de enfermagem é descrita como população especialmente exposta a contrair infecção e adoecer quando em presença do indivíduo com doença. É fundamental a observância dos princípios de biossegurança na assistência aos pacientes, e no tratamento de seus fluidos, em todas as situações de cuidados e não apenas quando a paciente fonte é sabiamente portadora de alguma doença transmissível. Objetivo: identificar e analisar as Práticas de utilização dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI) dos profissionais de enfermagem que atuam no setor de tuberculose. Trata-se de um estudo qualitativo, com 10 profissionais de enfermagem. Resultados: 30% responderam que não sabiam da existência de comissão de controle da doença Tuberculose na unidade de saúde e 70% responderam afirmativamente a presença da comissão, mas, quatro dos entrevistados responderam que não sabiam quem fazia parte da comissão, dois informaram que a coordenação de área programática é a responsável e um respondeu que era o médico do setor. Mas os entrevistados responderam 100% que fazem orientação aos familiares e usuários; 60% receberam informação para atuarem no setor e 100% afirmam não ter realizado nem curso de capacitação para atua no setor de Tuberculose; 80% dos profissionais de enfermagem utilizam os EPI e sabem das vantagens da utilização dos equipamentos. A equipe de enfermagem é a classe profissional mais exposta ao risco ocupacional. A educação no trabalho deve ser centrada em treinamento e atualizações técnicas, com capacitação de pessoal em saúde e enfermagem com propostas que buscam aproximar educação e trabalho, alinhado á concepção de educação permanente. Essa mudança não é fácil e requer esforços conjuntos tanto dos serviços de saúde quanto dos próprios trabalhadores na promoção de saúde e prevenção de seus agravos. Os resultados indicam que muitos profissionais não fazem a utilização dos equipamentos de proteção individual corretamente, tendo em vista ser importante o seu uso para a prevenção da tuberculose. Espera-se que estudo venha contribuir para novos olhares para os profissionais que atuam no setor de tuberculose em relação a utilização do EPI’s, e quanto a sua importância na biossegurança da saúde do profissional. Recomenda-se que seja feito um curso de capacitação para melhor informação/formação deste profissional que atua o que irá atuar no setor de Tuberculose.

Biossegurança, Tuberculose, Enfermagem