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Introdução- O climatério corresponde ao período de transição entre a fase reprodutiva e não reprodutiva da mulher, iniciando-se por volta dos 40 anos. O aumento da expectativa de vida tem oportunizado que um número cada vez maior de mulheres vivencie esta fase da vida, fato este que exige mais atenção por parte dos serviços de saúde no atendimento qualificado as mulheres climatéricas. Objetivos- Identificar as principais demandas das mulheres climatéricas e a forma como os profissionais da Estratégia Saúde da Família têm atuado na sua abordagem. Métodos- Trata-se de uma revisão narrativa da literatura nacional, realizada em manuais do Ministério da Saúde, livros, artigos científicos da base de dados do Scielo e periódicos sobre o tema. Resultados- O aumento da expectativa de vida com tendência a feminização está favorecendo o crescimento da demanda para o atendimento às queixas relacionadas ao climatério. A nova realidade demográfica e as recentes pesquisas a respeito do assunto têm resultado em uma busca de mudança na assistência a estas mulheres, procurando ser mais integral e humanizada. À síndrome do climatério tem sido atribuída a uma extensa gama de sintomas, sendo os fogachos, o principal deles. Compreende um período de profundas mudanças nos aspectos biológicos, psicológicos e sociais, apesar disso, identificamos um sistema que ainda privilegia uma assistência curativa, e ainda faltam práticas voltadas para educação e informação em saúde por parte os profissionais. Conclusão- Intervenções devem ser adotadas, a fim de minimizar as dificuldades vivenciadas pelas mulheres climatéricas. Os profissionais de saúde devem ser promissores do autoconhecimento da mulher, transformando a vivência desta fase em um processo natural e mais prazeroso.

Climatério, Saúde da Familia, Profissional de Saúde