Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A EDUCAÇÃO EM SAÚDE ENQUANTO TECNOLOGIA LEVE: PRINCIPAIS LIMITAÇÕES DA PRÁTICA
Luanne Martins Teixeira, Joaquim Feitosa Pereira

Resumo


Introdução: As tecnologias na área da saúde foram agrupadas em três categorias sendo elas: tecnologia dura, representada pelo material concreto como equipamentos, mobiliário permanente ou de consumo. A segunda categoria referente à tecnologia leve-dura incluiu os saberes estruturados e por último, a tecnologia leve que pode ser expressa como o processo de produção da comunicação, das relações, de vínculos que conduzem ao encontro do usuário com necessidades de ações de saúde. Relacionando-se as funções dos profissionais da saúde, pode-se destacar a prestação da assistência preventiva, curativa e reabilitadora, sendo um comunicador e educador em saúde. A prática de educação em saúde ainda apresenta alguns entraves tanto na sua realização, quanto na resolutividade. Diante do exposto este estudo propõe-se identificar as principais dificuldades relatadas em estudos científicos na realização de práticas de educação em saúde na atenção primária. Objetivo: Identificar as principais dificuldades na prática da educação em saúde. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura científica, de caráter qualitativo, realizada no período de março a abril de 2013, cujo critério de inclusão seria abordar a palavra chave tecnologia em saúde. Resultados: A educação em saúde é um processo político pedagógico que requer o desenvolvimento de um pensar crítico e reflexivo, permitindo propor ações transformadoras que levem o indivíduo a sua autonomia e emancipação enquanto sujeito histórico e social capaz de propor e opinar nas decisões de saúde para o cuidar de si, de sua família e da coletividade. Esta pode ser considerada uma prática positiva a ser integrada aos cuidados de saúde uma vez que não só veicula informações, mas sugere alternativas para a prevenção à doença e a Promoção da Saúde dos indivíduos e da comunidade. Porém tem-se observado que tal prática tem encontrado muitas dificuldades para ser desenvolvida. Acredita-se que, as ações educativas desenvolvidas na Estratégia de Saúde da Família (ESF), bem como na assistência em saúde, estejam pautadas em um modelo autoritário de imposição de conhecimentos, caracterizadas por intervenções verticalizadas e minimamente preocupado com a participação e desenvolvimento da autonomia dos sujeitos. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Assim fica claro que os principais obstáculos encontra-se a falta de capacitação técnico-político-pedagógica dos profissionais e gestores para com a saúde, assim como, a limitação e/ou a ausência de material pedagógico como suporte para as ações educativas.

Palavras-chave


Educação em saúde; Tecnologia; limitações da prática.