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Introdução: O envelhecimento da população mundial e os fatores relacionados com a dependência remetem a desafios, no âmbito da saúde pública, que necessitam de maiores exigências econômicas e sociais. Neste cenário, as quedas são um importante fator causal para a dependência dos idosos, pois estão relacionadas a um índice elevado de incapacidade e de mortalidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) sustenta que todos os países e, principalmente, os em vias de desenvolvimento precisam fazer planos prioritários para manter as pessoas de mais idade ativas e funcionais. Paralelo a este pensamento, entender o processo de envelhecimento em indivíduos com deficiência evidencia questões que vão além da cronologia e necessita de um olhar diferenciado para este público. Objetivo: Possibilitar o aumento qualidade de vida do deficiente e construir ações voltadas para o processo de envelhecimento saudável destes indivíduos. Método: Trata-se de um estudo transversal e descritivo realizado com todos os alunos da APAE de um município do Vale do Jequitinhonha/MG, com idade superior a 50 anos, não cadeirante e com deficiência intelectual, que foram submetidos à aplicação da escala de Berg, uma avaliação baseada na descrição quantitativa da habilidade de equilíbrio funcional. O teste foi aplicado pelo fisioterapeuta da instituição e foi utilizado um cronômetro e uma trena. Resultados: Através do estudo pode se observar que todos os alunos apresentam algum desequilíbrio no deslocamento dinâmico do peso enquanto está em pé sem apoio, mas nenhum teve sua pontuação total da Berg indicativa de limite para risco de quedas. Conclusão: O envelhecimento como um processo dinâmico e progressivo pode levar a perda da capacidade do indivíduo de se adaptar ao meio ambiente e consequentemente interferir na sua participação social. Identificar previamente os fatores de riscos e propor medidas de promoção e prevenção de saúde são formas de alcançar um envelhecer saudável e com independência, seja o individuo deficiente ou não. A temática do envelhecimento aliada à deficiência evidencia novas abordagens de refletir e enfrentar as barreiras do envelhecer que independem da autonomia e limitações dos deficientes. Com isto, se faz necessário políticas e programas adequados que atendam as necessidades das pessoas em processo de envelhecimento, considerando a visão holística como constituinte da qualidade vida. .

envelhecimento; deficiente; qualidade de vida