Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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HIPERTENSÃO: SABERES DE IDOSOS SOBRE AS TERAPÊUTICAS NÃO FARMACOLÓGICAS
Maria Rosiane Vasconcelos dos Santos, Gracyanne Maria Oliveira Machado, Eliany Nazaré Oliveira, Layddyanne Portela Mota, Luziane Cardoso Costa, Ana de Cassia Ivo dos Santos, Bianca Waylla Ribeiro Dionisio

Resumo


Introdução: A Hipertensão arterial – HA é um dos problemas de maior prevalência no Brasil e no mundo, estima-se que pelos menos 65% dos idosos brasileiros são hipertensos, com aumento isolado ou predominante da pressão sistólica, ocasionando vários eventos cardiovasculares. As intervenções não farmacológicas, como o exercício físico, alimentação saudável, são apontadas pela eficácia no controle da pressão arterial. (BRASIL, 2006). Objetivo: Verificar o conhecimento de idosos hipertensos quanto a terapêutica não medicamentosa. Metodologia: Estudo quantitativo de cunho descritivo, desenvolvido no grupo de atividade física promovido pela Estratégia de Saúde da Família na cidade de Parnaíba-PI, no mês de maio de 2013. Os critérios de inclusão para a realização deste estudo foi a participação ativa no grupo terapêutico e aceitar participar da pesquisa. Utilizou-se um questionário semiestruturado, aplicado a 17 idosos, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido baseado na Resolução nº 466/12 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: Os idosos tinham idade média de 67 anos, sendo que 88% eram mulheres, com renda de dois a três salários mínimos. Constatamos que 65% tinham conhecimento coerente quanto ao valor normal de pressão arterial. Quando questionados sobre a existência do tratamento não medicamentoso, 53% afirmam não saber da existência dessa modalidade de tratamento, mesmo participando de um grupo de atividade física. Perguntamos sobre a adesão de condutas terapêuticas não medicamentosas para controle da HA, 76% afirmam ingerir menor quantidade de sal, 35% referiram gerenciar o estresse e 47% relatam a redução de frituras. Conclusão: Constatou-se um conhecimento deficiente quanto os benefícios do tratamento não medicamentoso no controle hipertensivo. Conclui-se que é necessária a sensibilização dos profissionais de saúde da atenção básica, referente à educação em saúde a população-alvo, quanto à patologia e as práticas não medicamentosas, proporcionando aos usuários a autonomia no controle da doença.


Palavras-chave


hipertensão; idosos; terapias não medicamentosas;

Referências


BRASIL. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único de Saúde. Brasília : Ministério da Saúde, 2006.