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O Agente Comunitário de Saúde (ACS) representa em média 50% dos membros de uma equipe da Estratégia Saúde da Família (ESF). São eles que executam o maior número de ações educativas com o principal intuito: a promoção da saúde e prevenção de complicações; representa a porta de entrada, por isso a necessidade de uma formação continuada. Buscando responder como se dá o processo formativo do ACS, objetiva compreender o processo de formação do ACS para qualificação na ESF. Este estudo utilizou a metodologia descritiva de cunho exploratório e predominantemente qualitativo. Foi realizado com 15 ACS das ESF da cidade de Iguatu-Ce. As informações foram obtidas em junho a julho de 2013, através de uma entrevista semiestruturada, análise dos dados realizada na perspectiva crítico-reflexiva proposta por Minayo. Foram obtidos os seguintes resultados: 100% sexo feminino, faixa etária predominante de 30 a 40 anos, ensino médio 14 (93,4%), ensino superior 1 (6,66%), vínculo empregatício 80,2% são contratados e 19,98% são concursados, o tempo de atuação 73,36% com 3-10 a, 6,66% com 10-17 e 19,98% com 17- 24; quanto à realização do curso introdutório, 4 ACS (26,64%) não realizaram e 11 ACS (73,36%) realizaram parcialmente, o que demonstra uma fragilidade, pois os profissionais atualmente encontram-se sem meios de capacitação no município. Por fim, conclui-se, que no cotidiano dos  ACS´s é necessário estarem presentes os aspectos relacionados a uma adequada formação para, assim, se prestar um melhor serviço às famílias por estes assistidas. Diante disso, sugere-se a abertura efetiva da política de EPS alicerçada nas opiniões destes trabalhadores.

Agente Comunitário de Saúde, Qualificação, Estratégia Saúde da Família.