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ARTICULAÇÃO ENTRE SERVIÇOS NAPS III E SEUB NA CIDADE DE SANTOS
Resumo
Caracterização do Problema: Por volta de agosto de 2012 iniciou-se o PET de saúde mental, que tem por objetivo a formação acadêmica pelo trabalho e o fortalecimento da política de matriciamento na Rede Municipal de Saúde de Santos/SP. “Os PETs são concebidos como estratégicos para reorganização das atividades de ensino e de cuidado em Rede, sendo orientado pela perspectiva das linhas de cuidado, de articulação intersetorial, de realização de ações de educação permanente e ampliação dos espaços de participação da comunidade” (EDITAL) Para organização do trabalho formaram-se grupos onde cada aluno ficou como referência em dois serviços e com esse arranjo se deu a articulação entre as Unidades SEUB Embaré e NAPS III, onde se encontra um preceptor por serviço. Descrição da experiência: No contato semanal com os serviços e no desenvolvimento da política de matriciamento destes pudemos avaliar também que alguns casos, encaminhados para a Rede de Atenção Primária, precisaram ser revistos e voltaram a ser atendidos no NAPS. Os motivos foram: casos com processo de afastamento do trabalho e que necessitam de laudo médico; casos mais complexos, com necessidade de acompanhamento mais específico e casos em que o vínculo com o NAPS é muito forte e o paciente não se adaptou à mudança. Esses pacientes que retornaram ao NAPS passaram por acolhimento e assim foram revistos os tratamentos. Em alguns casos onde não houve construção de vínculo com a SEUB, como descrito acima, a equipe do PET tem tido a seguinte postura: novas conversas com proposta de repensar o acesso desse paciente à linha de cuidado. Para isso estão sendo realizadas visitas domiciliares, ligações telefônicas, oferecimento de outras alternativas: como terapia comunitária, rodas de conversa, atividade física e gerontoativação. Efeitos alcançados: Os profissionais e alunos desenvolveram uma visão crítica em relação a Rede de cuidado, como também foi fomentado um repensar sobre a formação acadêmica condizente com a realidade dos serviços. Recomendações: Que as equipes das Unidades se envolvam efetivamente na política de matriciamento; que haja apoio institucional para que as equipes tenha respaldo na construção dessa experiência; investimento em novas alternativas de tratamento buscando atendimento integral e humanizado.