Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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EDUCAÇÃO EM SAÚDE COM ESCOLARES, PARA PREVENÇÃO DE DOENÇAS INFECTOPARASITÁRIAS
Alda Brito Almeida, Hanna Gabriela Elesbão Cezar Bastos, Jarede Souza Silva, Tiele Pires dos Santos, Inaê Mariane de Jesus Bispo, Vívian Mara Ribeiro

Resumo


Caracterização do problema: O controle das parasitoses intestinais, ainda continua sendo um problema de saúde pública nos países subdesenvolvidos, mesmo aqueles que já possuem uma economia mais equilibrada. Isso porque não conseguiram ainda extinguir alguns problemas, que são fatores de risco para o desenvolvimento das parasitoses, como por exemplo, saneamento básico e controle social (PEDRAZZANI, et AL, 1989). A educação em saúde junto à comunidade é um instrumento transformador, pois quando às pessoas são informadas sobre os riscos de adoecimento, a responsabilidade de adotar um novo estilo de vida mais saudável, não depende somente das instituições e sim de ambas a partes, fazendo com que haja uma co-responsabilização para manutenção da saúde (GAZZINELLi, et AL, 2005). Neste sentido, a Estratégia de Saúde da Família embasada na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação da população, através dos profissionais de saúde, busca diminuir os fatores agravantes para essas doenças através de atividades educativas em saúde, intra e extramuros da Unidade de Saúde onde atuam (BRASIL, 2011). Descrição da experiência: Foi realizada educação em saúde sobre as parasitoses que mais acontecem nesse município, a forma de transmissão e como preveni-las, com adolescentes do 6º/7º ano de uma escola do município de Jequié. Inicialmente realizou-se uma dinâmica em que os alunos retiravam uma pergunta da caixinha à medida que a música parava e tentavam responder, essa dinâmica teve o objetivo de verificar o conhecimento prévio dos mesmos. Em seguida foi realizada uma palestra educativa sobre as parasitoses e no decorrer da apresentação dos slides foram sendo retiradas as dúvidas dos alunos; no final foram entregues folders explicativos sobre o assunto. Efeitos alcançados: O que se pode evidenciar foi que os alunos tinham o conhecimento de alguns vermes, devido ao fato de já terem sido infectados em algum momento da vida. Mas ficou claro que os mesmos não sabiam ainda, que existem diversas formas de transmissão para as parasitoses. Após a exposição dialogada, muitas dúvidas foram esclarecidas por parte dos estudantes, isso contribuiu para aumentar o conhecimento que os mesmos já traziam. Recomendações: Isso só afirma como os profissionais de saúde podem atuar de forma dinâmica e participativa nas atividades de educação em saúde no território de sua abrangência, fazendo com a comunidade atue como coadjuvantes na promoção e prevenção de doenças.

Palavras-chave


Educação em Saúde; Prevenção de Doenças; Saúde Pública;

Referências


BRASIL, Ministério da Saúde. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt2488_21_10_2011.html. Acesso em: 30/11/2013.

Gazzinelli, Flavia Maria et al.  Educação em saúde: conhecimentos, representações sociais e experiências da doença. Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, 21(1): 200-206, jan-fev, 2005. Disponível em: < http://www.scielo.br/pdf/csp/v21n1/22.pdf> . Acesso em: 30/11/2013.

PEDRAZZANI, Elisete Silva et al. Helmintoses intestinais: III - Programa de Educação e Saúde em Verminose. Rev. Saúde Pública [online]. 1989, vol.23, n.3, pp. 189-195. ISSN 0034-8910. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_abstract&pid=S003489101989000300003&lng=pt&tlng=pt>. Acesso em: 30/11/2013.