Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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EXPERENCIANDO OS SISTEMAS DE SAÚDE NA COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
Daniela Tozzi Ribeiro, Alcindo Antônio Ferla

Resumo


Muito além de conhecer territórios e estabelecer vínculos com quem e para quem se trabalha, bem como, atuar em uma equipe multiprofissional, o sanitarista deve possuir o olhar para a riqueza da subjetividade em saúde e conseguir problematizar conhecimentos para alcançar objetivos e melhorar as condições de saúde. Através desse panorama, incluo minha participação como bolsista na Rede Governo Colaborativo em Saúde através do Grupo de Trabalho da Cooperação Internacional. Discutir, analisar, pesquisar a saúde e seus sistemas comparados é fomentar uma formação acadêmica intrinsecamente interdisciplinar. Também é poder construir saberes múltiplos e específicos que dão sustentabilidade ao aprimoramento do Sistema Único de Saúde. Esse processo educativo vivenciado na Rede Governo Colaborativo em Saúde possibilita uma vasta e enriquecedora troca de conhecimentos entre Brasil e Itália, assim como se estudam os processos de saúde em outros países. A metodologia adotada registra a compreensão de novos cenários através da pesquisa para desenvolver a educação através da integralidade. O modo como tudo isso se operacionaliza e se articula dá-se através de reuniões, seminários, aulas com professores palestrantes convidados, grupos de estudos e participações em eventos e editais de pesquisa. Até o presente momento, o impacto causado pelo grupo de trabalho da Cooperação Internacional tem contribuído para um olhar crítico sobre a saúde em diferentes manifestações de culturas e definições de doença. Ainda contribui para o estudo do profissional sanitarista em dialogar com as desigualdades em saúde e questionar os processos organizacionais de gestão e desenvolvimento dos sistemas comparados de saúde. Nesse sentido, desenvolve uma capacidade analítica e pedagógica que habilita o futuro profissional sanitarista a pensar e agir sobre diferentes prismas das políticas públicas em saúde e suas realidades/complexibilidades. Por conseguinte, é importante que a formação de sanitarista dialogue com experiências como esta, a fim de que inovadoras construções/soluções sejam criadas. E, salienta-se que um aprendizado sempre tende a acrescentar ao processo do desenvolvimento das competências e habilidades do profissional sanitarista, valorizando a comunicação, a educação permanente e a atenção à saúde.

Palavras-chave


saúde; cooperação internacional; sanitarista