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Introdução: Este trabalho relata a experiência de um grupo de estudantes do curso de Medicina da Universidade Federal da Fronteira Sul/Passo Fundo/RS, na reorganização do programa HIPERDIA da Unidade Básica de Saúde de Pontão/RS. A equipe do HIPERDIA - da Secretária de Saúde do município - promove informações direcionadas ao autocuidado de pacientes com doenças crônicas não transmissíveis: Hipertensão e Diabetes. Segundo o Ministério da Saúde, a educação popular em saúde deve ser participativa, crítica, criativa, prazerosa, dialógica e deve respeitar os saberes e cultu­ras populares, fortalecendo os sujeitos para a organização e a transformação social. Método: Analise de um instrumento de avaliação, adaptado da Ficha “A”; Observação-participante da intensificação de ações preventivas e educativas de, aproximadamente, oitocentos pacientes/mês em visitas mensais, entre elas, palestras, dramatização através de atividades lúdicas e oficinas educativas. Além disso, mensuração de peso corporal e de estatura, aferida a pressão arterial, monitoração dos níveis de glicose sanguínea, entrega da medicação e orientação das posologias.  Resultados: Esse trabalho estimulou a multiplicação de experiências entre os (as) pacientes, aprimoramento humanístico com abordagem interdisciplinar, colaborativa entre estudantes, médicos (as), enfermeiros (as), nutricionistas, psicólogos(as) e farmacêuticos(as) o que fortaleceu uma postura pró-ativa desses(as) profissionais, refletindo no atendimento individual e humanizado dos(as) pacientes. Com isso, cada paciente sentiu-se mais próximo (a) do(a) profissional de saúde, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida. Conclusões: Propostas semelhantes a essa, que incentivam os (as) estudantes a trabalharem com equipes multiprofissionais e com a comunidade, desde o início da formação, devem ser estimuladas, procurando intensificar as ações de promoção da saú­de, principalmente para os grupos vulnerá­veis. Dessa forma, os(as) profissionais são impulsionados(as) à aproximação humanística, dos laços entre pacientes e profissionais de saúde. A construção parcial desse modelo, até o momento, de atenção integral e de qualidade, pretende alterar o modelo de saúde centrado em hospitais, aumentando o grau de responsabilização das equipes de saúde no cuidado com a atenção primária básica, fortalecendo-a, tornando-a resolutiva, contribuindo desta forma, com os princípios ético-doutrinários do SUS: integralidade, universalidade e equidade.

Doenças crônicas não transmissíveis, ações preventivas e educativas, intervenções.