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Introdução: O Ministério da Saúde (MS) vem apoiando as Residências Multiprofissionais em Saúde (RMS) desde 2002, por meio do projeto ReforSUS. Em 2003, com a criação da Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde (SGTES) na estrutura do MS, institui-se a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Com o advento da estratégia de saúde da família e considerando que a visita domiciliar é uma importante ferramenta do Sistema Único de Saúde, realizamos atenção domiciliar nas nossas ações. Os profissionais de saúde da família devem ter uma formação essencialmente voltada para a realidade de saúde da população, o que implica em relacionar-se com toda a complexidade de nossa malha social, econômica e cultural. Dessa forma, contamos com uma equipe multiprofissional com as seguintes categorias (serviço social, enfermagem, psicologia, nutrição e odontologia) para realização das atividades. Ao final do primeiro ano da residência entregamos um produto que é o projeto de apoio singular. Este é considerado um conjunto de propostas de condutas terapêuticas articuladas, para um sujeito individual ou coletivo, resultado da discussão coletiva de uma equipe interdisciplinar, com apoio matricial se necessário e geralmente é dedicado a situações mais complexas. O objetivo desse trabalho é relatar a experiência enquanto residente no processo de construção do projeto de apoio singular (PAS) em atividade do núcleo de apoio à família na cidade de Salvador, Bahia. Metodologia: Relato de experiência em residência multiprofissional em saúde na construção do PAS no período de agosto a dezembro de 2013. Resultados: O desenvolvimento de atividades promoveu a intensificação da promoção à saúde nos domicílios e identificação de problemas na área. Além disso, houve a aplicação de instrumentos entre eles: Familiograma, Apgar, Diagrama das relações e revisão do prontuário da família escolhida. Foram distribuídos materiais educativos e houve uma maior adesão aos serviços, além de fortalecimento do trabalho em equipe e do vínculo entre usuários e trabalhadores de saúde. Durante todo o processo realizamos intervenções e depois avaliamos os resultados alcançados. Conclusão: A atenção domiciliar é de extrema importância para promoção da saúde, aplicação de estratégias de intervenção e fortalecimento do vínculo. Além disso, esta ferramenta nos permite conhecer melhor a realidade o que nos faz ter êxito na operacionalização das propostas de intervenção.

Atenção domiciliar; atenção básica; projeto de apoio singular