Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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AS CONTRIBUIÇÕES DO LÚDICO PARA AS INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS EM UMA CRIANÇA COM NECESSIDADES FÍSICO-FUNCIONAIS: RELATO DE UMA VIVÊNCIA NO PEQUENO COTOLENGO PARANAENSE
Mariana Rodrigues Gaspar Corrãªa, Luana Martins Pereira, Luize Bueno de Araújo

Resumo


Caracterização do Problema: As atividades lúdicas são apresentadas como importantes instrumentos de educação em saúde, agente facilitador na criação de vínculo e interação entre os participantes (REZENDE et al., 2013). Descrição da Experiência: A experiência foi vivenciada por acadêmicos do curso de Fisioterapia da UFPR em estágio do módulo de Neurofuncional II, o qual ocorreu na Instituição Filantrópica Pequeno Cotolengo, localizada em Curitiba-PR, que desenvolve atividades na linha da promoção humana, acolhendo pessoas de 0 a 60 anos com deficiências múltiplas, abandonadas, ou vindas de famílias em situação de risco. A paciente que nos foi destinada tem diagnóstico clinico de síndrome de Apert. Após a avaliação da paciente, percebeu-se a necessidade de corrigir a postura, aprimorar marcha e melhorar o equilíbrio, aumentar flexibilidade, aumentar amplitude de movimento evitar deformidades e contraturas. Para isso utilizamos como estratégica lúdica o balet, como facilitador dos objetivos fisioterapêuticos, agregando e adaptando o tratamento às necessidades funcionais da paciente. Além da intervenção, um produto terapêutico foi confeccionado para a paciente, nomeado de circuito da marcha, constituído de uma pista proprioceptiva, onde a paciente deve percorrer por várias superfícies com diferentes texturas e obstáculos. A avaliação, intervenção e reavaliação foram realizadas em trios de acadêmicos, com supervisão direta de um profissional da área. Efeitos Alcançados: Os benefícios do brincar para a paciente institucionalizada foram inúmeros, principalmente no que diz respeito à progressão de diferentes habilidades motoras como marcha, flexibilidade, postura e ganho de uma melhor independência funcional. Recomendações: Com essa experiência percebemos que o “tratar de forma lúdica” gera saúde, qualidade de vida e melhora a adesão ao tratamento. Com isso devemos sempre que possível agregar a estratégica lúdica em tratamentos seja com crianças, idosos ou ate mesmo adultos jovens, pois o lúdico nos trás um elemento incentivador que instiga o paciente a querer participar, deixando de lado a idéia de tratamento monótono, repetitivo e obrigatório e tornando-o mais prazeroso.

Palavras-chave


Fisioterapia; lúdico; Sindrome de Apert

Referências


REZENDE, N.A.; SANTOS, A.L.; XAVIER, F.L.; FANGEL, L.V. Atendimento Grupal em Sala de Espera: Enfoque Lúdico. Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, 2013.