Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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O PAPEL DAS VIVÊNCIAS ACADÊMICAS NA FORMAÇÃO PROFISSIONAL: A PERCEPÇÃO DOS DISCENTES DE FISIOTERAPIA
Mariana Rodrigues Gaspar Corrêa, Alisson Eduardo Ferreira Machado, Luize Bueno de Araújo, Arlete Ana Motter

Resumo


Introdução: As vivências acadêmicas têm sido amplamente difundidas no ensino superior como uma proposta pedagógica de aproximação entre o ensino e serviço, se caracterizando como um instrumento que coloca o discente como protagonista de sua aprendizagem e o aproxima da realidade do serviço. Objetivo: Relatar a percepção dos acadêmicos de Fisioterapia acerca do papel das vivências acadêmicas para a formação profissional. Metodologia: Estudo qualitativo, exploratório e descritivo. As vivências ocorreram dentro do Módulo de Cardiovascular e Pulmonar III no Serviço de Emergência à Criança (SEC Pediátrico), Centro de Terapia Semi-Intensiva Adulto (CTSI Adulto) e Cirurgia Geral do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná (HC-UFPR) para acadêmicos do 5° período do Curso de Fisioterapia e simularam a prática profissional no âmbito da alta complexidade. Desse modo, os acadêmicos foram divididos em duplas onde, então, recebiam o prontuário do paciente para o estudo de caso. Após, as duplas eram auxiliadas por uma equipe multidisciplinar de professores, residentes e/ou monitores para realizarem a avaliação fisioterapêutica, prescrição de condutas conforme o diagnóstico fisioterapêutico e evolução do paciente. Ao término do atendimento eram realizadas rodas de conversas para a sistematização de informações com o coletivo. Para o relato da percepção dos acadêmicos foi elaborado um questionário semiestruturado com questões ligadas às experiências vivenciadas. O estudo seguiu a Resolução 196/96 do Conselho Nacional de Saúde. Resultados: A partir do relato das vivências, os acadêmicos apontaram que as práticas profissionais estimulavam o estudo prévio para atuação com os pacientes, a dinâmica adotada propiciou o desenvolvimento da autoconfiança, de habilidades interpessoais, como ética com o colega, professores e pacientes e a aprendizagem associada à realidade fazendo com que o conteúdo estudado fosse mais significativo para o acadêmico. Conclusão: Portanto, se faz necessária a efetivação de espaços pedagógicos que apresentem ambientes com abertura para a inserção acadêmica na realidade social, cultural e atuando nos serviços, redes, estratégias e políticas.

Palavras-chave


Fisioterapia; educação; serviço