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Caracterização do problema: As equipes das Unidades Básicas de Saúde (UBS) são caracterizadas pelo cunho de trabalho multidisciplinar e para que o trabalho destas obtenha êxito, é necessário que haja uma sintonia entre todos os participantes do processo. Diante dessa necessidade, percebe-se a importância do fortalecimento da coletividade, para que cada profissional compreenda o seu lugar junto ao grupo e sinta-se valorizado.  Durante vivência realizada pelos integrantes do Programa Práticas Integradas em Saúde Coletiva (PISC) da Universidade Federal do Pampa, na UBS 14- Tabajara Brites, em Uruguaiana-RS, percebeu-se que as agentes comunitárias de saúde (ACS) sentiam-se um tanto desanimadas e desvalorizadas e levantou-se a necessidade de trabalhar essa situação. Descrição da experiência: Após a discussão sobre os métodos de abordagem, a equipe do PISC decidiu iniciar junto às ACS uma capacitação em forma de “Roda de Vivências” onde foi possível dialogar sobre situações comuns de seu cotidiano de trabalho e sobre a importância dessas profissionais para o bom andamento do trabalho em equipe. Efeitos alcançados: No decorrer dos encontros, percebeu-se que a visão das ACS foi se transformando e essas passaram a compreender-se como um importante elo entre a comunidade e a UBS e portanto, como agentes de extrema importância dentro da equipe de saúde, bem como, notou-se um anseio por mudanças na forma de realizar suas atividades, passando a visualizá-las com a devida importância que estas possuem. Recomendações: Quando o objetivo é alcançar a excelência no trabalho em equipe, é de extrema necessidade que todos os integrantes dessa compreendam sua importância e unam esforços para o bem da coletividade. Diante disso, discussão de vivências deveria ser adotada como um processo rotineiro, visando principalmente minimizar as problemáticas que venham a existir.

Saúde Coletiva; Educação; Vivências