Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
INCENTIVO À HIGIENIZAÇÃO EM CENTRO DE APOIO A CRIANÇA E CÂNCER
Débora Veras da Ponte, Matheus Morais Lima, Amanda Melo Vieira, Ilya Holanda Herbster Moura, Erlane Brunno Cunha Ferreira, Fernanda Leitão Costa, Ana Letícia Vieira de Oliveira Pinheiro, Naiana Teles de Andrade, Marcelle Medeiros Dias, Monyque Coelho Fontenele, Ana Thaís Sousa Barros, Jessica Gadelha Farias, Bruna Santos Ximenes, Anamaria Cavlcante e Silva

Resumo


Caracterização do problema: Os agentes quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer, em sua maioria, não são citotóxicos seletivos às células neoplásicas, afetando também tecidos saudáveis, o que provoca efeitos terapêuticos e tóxicos para o organismo. Esses efeitos dependem do tempo de exposição e da concentração administrada da droga. Uma das principais consequências do tratamento e da própria doença é a imunossupressão, e nos pacientes onco-pediátricos que, segundo dados do Instituto Nacional de Câncer, constituem 1 a 4,6% dos pacientes com neoplasia, as doenças infecciosas passam a representar importantes causas de morbidade e mortalidade. As doenças infecciosas, todavia, podem ser evitadas por medidas profiláticas e é possível sua extinção ou atenuação. No contexto dos pacientes onco-pediátricos, destaca-se a importância de uma boa higienização da cavidade oral e das mãos, que podem ser vias de transmissão de agentes que causam doenças infecciosas. Descrição da experiência: Foram realizadas atividades relacionadas à higienização oral e das mãos, com crianças do Lar Amigos de Jesus, uma instituição sem fins lucrativos. As dinâmicas foram realizadas com crianças de idades variando entre 5 e 12 anos. Foi utilizado um modelo acrílico de arcada dentária mandibular e uma escova dental macia para explicação de patologias secundárias a má limpeza dos dentes e demonstração de uma devida escovação. A outra dinâmica foi a explicação de uma correta lavagem de mãos, envolvendo região palmar e dorsal da mão, dedos, sulcos interdigitais, abaixo das unhas, laterais externas e internas e punhos. Feito isso, as crianças foram para prática e avaliadas pelos acadêmicos de medicina. Efeitos alcançados: Dentre as crianças que participaram das dinâmicas, observou-se que a maioria delas não demonstrou bons resultados nas técnicas corretas de escovação e de lavagem de mãos. Antes da realização prática, as crianças mostraram um conhecimento precário tanto na escovação quanto na lavagem das mãos. Recomendações: Torna-se, então, fundamental a realização de mais intervenções promotoras de saúde em centros de apoio a pacientes onco-pediátricos, já que muitos não possuem uma devida noção da higienização, propiciando o contágio de agentes infecciosos e um agravo do quadro do paciente.

Palavras-chave


higienização ; câncer infantil