INTRODUÇÃO:

A universidade deve garantir a indissociabilidade entre seus três pilares fundamentais: Ensino, Pesquisa e Extensão, conforme preconizado no artigo 2007 da Constituição Brasileira. Nesse sentido, a extensão constitui-se como um processo educativo, cultural e científico que possibilita a democratização do conhecimento advindo das academias e, efetivamente, torna-o acessível aos mais variados segmentos da sociedade.

OBJETIVO:

Identificar a percepção de acadêmicos participantes de projetos de extensão sobre o tema extensão universitária.

MÉTODO:

Estudo exploratório - descritivo de abordagem qualitativa realizado no período de setembro à dezembro de 2013, em uma universidade pública do Ceará. Os sujeitos do estudo foram 11 acadêmicos participantes de projetos de extensão dos cursos de Educação Física e Enfermagem.  Utilizou-se o Grupo Focal como técnica para coleta das informações, e para análise das mesmas foi utilizada a categorização. Respeitou-se os princípios éticos da Resolução 466/12, e para tal recebeu parecer favorável do Comitê de Ética.

RESULTADOS:

A partir das falas dos sujeitos pôde-se perceber que a extensão para os acadêmicos é um mecanismo relevante de contribuição tanto para sua formação quanto para conceder um retorno á sociedade, pois é muitas vezes por meio dela que possuem o primeiro contato com a prática profissional, o que possibilita ainda que realizem atividades de solidariedade ao próximo. No entanto, existem algumas limitações quanto ao desenvolvimento das atividades dos projetos de extensão, como a falta de recursos financeiros e a falta de tempo disponível dos acadêmicos, o que acaba, inviabilizando algumas das atividades. Vale destacar ainda que muitas dessas atividades se restringem ao assistencialismo e/ou á pesquisa, descaracterizando o real sentido da extensão, que visa o confronto com a realidade das comunidades.

CONCLUSÃO:

Percebe-se a relevância dos achados da pesquisa uma vez que pôde-se identificar o conhecimento dos acadêmicos sobre a extensão, e a partir de então, suscitar a necessidade de se discutir mais intensamente sobre o real sentido da extensão universitária nas próprias universidades, de forma a potencializar e dar sustentabilidade aos projetos de extensão.