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Introdução: O crescente interesse pelas práticas integrativas na promoção da saúde, prevenção e cura das doenças tem gerado muitos estudos e contribuído para sua adoção nos serviços públicos de assistência à saúde. O crescente interesse vem sendo incorporada gradativamente pela Enfermagem, uma vez que, os profissionais vêm percebendo que a valorização da sabedoria popular pode, muitas vezes, resignificar processo saúde-doença. Esse modelo de atenção é fundamentado na integralidade da atenção. Sob essa ótica, ao prestar assistência ao indivíduo, o profissional deve atuar tanto no corpo físico quanto nas energias mais sutis que o constituem. Portanto, o usuário é corresponsável no cuidar de sua própria saúde. Diante do que foi exposto realiza-se o seguinte questionamento: Em que contexto é realizado as práticas complementares na saúde pública? Objetivo: O estudo analisou em qual contexto estão sendo realizadas as práticas complementares na atenção básica no período entre 2008 a 2013. Método: Trata-se de uma revisão integrativa realizada por meio da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), utilizando todas as bases de dados disponíveis no período de junho e julho de 2013. Utilizaram-se os seguintes termos para pesquisa: terapias complementares e os cuidados de enfermagem. A partir dos termos obtiveram-se 16 publicações. Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: estar disponível na íntegra, ser do tipo artigo científico, publicado no período de 2008 a 2013 e em língua portuguesa. Dos trabalhos encontrados, dois estavam repetidos nas bases de dados e quatro foram excluídos por estarem fora do período desejado. Ao final da busca de dados, foi selecionado um total de 10 artigos. Resultados: A utilização das práticas integrativas no âmbito da ESF é relevante, uma vez que é comprovada a sua eficácia na promoção de saúde e/ou prevenção e tratamento de doenças, além de configurar uma forma de ampliar as práticas do cuidar e compartilhar com o usuário a possibilidade de escolha do tratamento que julgar melhor para promoção da sua saúde. Além de ser de baixo custo para os serviços públicos, sua utilização poderia contribuir para melhor redistribuição do orçamento destinado às Secretarias de Saúde Conclusão: A partir dos artigos encontrados, ficou evidente que o acesso às práticas integrativas no SUS atende ao princípio da universalização do atendimento, do cuidado integral em saúde e da garantia da qualidade, eficácia, eficiência e segurança no cuidado.