Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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O MANEJO DO HIV/AIDS PELOS PROFISSIONAIS NA ATENÇÃO BÁSICA
Gilsene Caroline Ponte de Macêdo, Ingrid da Silva Mendonça, Carlos Bruno Silveira, Aron Abib Castro de Aguiar, Jéssica Freire Rangel, Maria Salete Bessa Jorge

Resumo


A atenção básica (AB) apresenta um papel fundamental na medida em que realiza um trabalho multiprofissional. Os profissionais que atuam na AB desempenham um papel de destaque no manejo dos portadores do HIV, e suas práticas devem considerar abordagens de temas complexos como sexualidade e comportamentos de risco. Além disso, devem adotar estratégias para manter a população informada sobre as medidas de prevenção do HIV e promoção da saúde, além de prestar uma assistência de forma contínua e resolutiva. Com isso, objetivou-se conhecer o manejo o HIV/AIDS pelos profissionais na AB. Trata-se de uma revisão integrativa, realizada no mês de novembro de 2013. A busca foi realizada através da Biblioteca Virtual em Saúde, empregando os descritores: “HIV” AND “ATENÇÃO BÁSICA”, sendo filtrados de acordo com os seguintes critérios de inclusão: texto completo; língua portuguesa; publicados no período de 2006 a 2012; o tipo do documento sendo artigo e ainda como critério de exclusão os artigos revisão e/ou reflexão ou que não estivessem relacionados ao tema. Os artigos foram lidos na íntegra, discutidos e os resultados pertinentes destacados. Identificamos que a assistência dos profissionais da atenção básica se dá por meio do incentivo à prevenção e do tratamento dos casos já existentes. Destacaram-se as práticas educativas apoiadas em estratégias diversas, que fazem alusão ao uso do preservativo, no sentido de incentivar a prática do seu uso e, assim, venham a aderir a prática do sexo seguro. Destacou-se, também, a testagem anti-HIV, juntamente com as práticas de aconselhamento pré e pós-teste coletivo e/ou individual, baseados em princípios como acolhimento, diálogo e sigilo, encorajamento, apoio emocional, desenvolvimento de autoestima, avaliação das possibilidades de risco e vulnerabilidades, apoio à negociação compartilhada de medidas de prevenção, além de trocas de informações sobre o problema, sua prevenção e tratamento. Concluímos, portanto, que uma boa cobertura com uma melhoria na qualidade da assistência é de fundamental importância para a aplicação correta das medidas de controle da transmissão do HIV. A sensibilização, a mobilização e a capacitação de todos os profissionais da atenção básica, bem como de gestores, permitirão a redução da transmissão às metas definidas. Apenas por meio desse processo coletivo e multiprofissional de ação é que esse desafio poderá ser pensado como um processo efetivo.

Palavras-chave


HIV/aids; atenção básica.