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Historicamente o SUS foi instituído visando à atenção integral e à participação comunitária na gestão e no controle social. No entanto, ainda coexistam grandes problemas com relação a sua consolidação, observam-se desafios em relação à igualdade de acesso e qualidade de serviços. Diante do contexto destaca-se a política nacional de humanização que foi uma proposta do governo Federal de 2001, onde possui um alvo ampliado, no qual teve a perspectiva de reorientar as praticas de saúde em todo país. Desde a 9ª Conferência Nacional de Saúde o tema humanização vem sendo discutido, e em 2004, foi instituída a Política Nacional de Humanização do SUS. Tal política visa, entre outros aspectos, possibilitar um adequado acolhimento e escuta dos sujeitos. O presente trabalho tem o objetivo de analisar os principais limites e desafios para a concretização e efetivação da política Nacional de humanização perpetuando numa reflexão a ser feita com relação à proposta de humanização, no qual se torna necessária, nota-se em uma parte das praticas da saúde uma desumanização, a qual vem revelando as lacunas do SUS no que diz respeito à cogestão, desarticulando a proposta de correlação entre os gestores, usuários e trabalhadores. O seguinte ensaio é do tipo bibliográfico, a qual terá como base textos, livros, artigos leis que discutem essa temática, uma vez que propõe realiza um estudo crítico sobre os desafios da humanização. Na maioria das vezes as ações desenvolvidas com os usuários, tornam-se mecanicista e rotineira, onde não há uma atenção adequada dos profissionais com os usuários em detrimento de uma gama de questões. Destarte, é visto que a precarização do trabalhador da saúde corrobora para a desumanização no que muitas vezes não há condições necessárias para um bom atendimento/acolhimento com os usuários, não sendo o único fator.

Humanização, Limites e desafios, SUS.