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A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) alberga um grupo de pacientes acometidos por doenças multifatoriais e suas comorbidades que, em geral, levam a falência orgânica. A insuficiência renal aguda (IRA) presente no doente crítico, normalmente, está associada a uma disfunção multiorgânica e sepse, necessitando recorrer a terapêuticas complexas de substituição renal. Devido à elevada incidência de IRA nas unidades de terapia intensiva, faz-se necessário que os profissionais intensivistas saibam seu manejo, minimizando, com isso, as altas taxas de mortalidade existente no meio hospitalar. Objetivos: O estudo objetivou identificar as prescrições de enfermagem relacionadas às intercorrências durante o tratamento dialítico contínuo, a partir da análise sobre a assistência de enfermagem aos pacientes com insuficiência renal aguda. Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura, utilizando, por meio, a base de dados da BIREME e PubMed, com seleção de 9 artigos. Resultados: Os resultados demonstraram que a sistematização da assistência de enfermagem é fundamental para garantir a segurança dos pacientes. As intercorrências descritas apresentaram no contexto da atuação do enfermeiro itens para prescrição de enfermagem, incluindo diagnósticos de risco potencial. Conclui-se, que diante das intercorrências com o paciente crítico dialítico, a atuação do enfermeiro se fundamenta no tratamento sintomático das complicações, nas avaliações clínicas, nas ações preventivas, compreensão do funcionamento tecnológico e na sistematização das atividades.