Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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PARÂMETROS RELACIONADOS A DIFERENTES ÍNDICES DE RISCO CARDIOVASCULAR E SUA RELAÇÃO COM O HISTÓRICO CLÍNICO EM PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA NA CIDADE DE FORTALEZA
Rosângela Gomes dos Santos, Lílean Pinheiro dos Santos, Paula Matias Soares

Resumo


As doenças cardiovasculares são as principais causas de mortalidade e incapacidade de pessoas no Brasil e no mundo, causando um impacto médico-social e econômico de grande magnitude. Nos últimos anos, há um aumento pela busca dos fatores de risco que levariam ao desenvolvimento dessa epidemia, pois alguns desses fatores quando modificados podem influenciar na redução de eventos cardiovasculares, aumentando a sobrevida de um individuo. Assim, esse estudo teve como objetivo correlacionar os diferentes índices que são usados para determinação do risco cardiovascular com vários dados coletados no histórico clínico de indivíduos ativos. A pesquisa foi realizada com 44 mulheres praticantes de atividade física, com idade entre 30 e 60 anos divididas em 4 subgrupos de acordo com a patologia mencionada: Diabetes, Dor crônica, Hipertensão sozinha e Hipertensão associada a outras co-morbidades. Foram utilizados dados de anamneses e avaliação física composta pelas medidas antropométricas para cálculo de Índice de Massa Corpórea (IMC), Razão Cintura/Quadril (RCQ) e Circunferência da Cintura (CC). Como resultado foi observado que dentre os 44 indivíduos pesquisados 18,18% apresentaram Diabetes, 15,90% Dor crônica, 40,45% Hipertensão sozinha e 20,45% Hipertensão associada a outras co-morbidades. Com relação os indicadores de risco cardiovascular, o IMC normal e a CC com baixo risco apresentou-se em 25% nos diabéticos, 42,9% na dor crônica, 20% na hipertensão sozinha e 0% na hipertensão associada. Já o sobrepeso e CC com risco aumentado, foram encontrados 75% nos diabéticos, 57,1% na dor crônica, 80% na hipertensão sozinha e 100% na hipertensão associada. Com relação à RCQ, o baixo risco predominou em 37,50% nos diabéticos, 85,72% na dor crônica, 25% na hipertensão sozinha e 22,22% na hipertensão associada. Porém os valores de alto risco foram encontrados em 62,50% nos diabéticos, 14,28% na dor crônica, 75% na hipertensão sozinha e 77,78% na hipertensão associada. Com isso, conclui-se que as patologias de cunho metabólico e cardiovascular (diabetes e hipertensão, respectivamente) apresentaram melhor relação com os índices de saúde do que a patologias com algum fator subjetivo associado (no caso, a dor).

Palavras-chave


Risco Cardiovascular; Histórico Clínico; Atividade Física