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Este trabalho originou-se no projeto Rede Escola Cidadã, que realiza ações em 05 escolas da rede de ensino público de Belém do Pará, sendo 03 escolas estaduais e 02 escolas municipais. Desde 2009, a Rede Escola Cidadã vem desenvolvendo várias atividades contando com apoio interinstitucional e multiprofissional para executá-las. O trabalho em questão tem como objetivo divulgar para a comunidade científica o que vem sendo praticado pela Rede Escola Cidadã no sentindo de promover autonomia e o protagonismo juvenil, através da educação e conscientização em direitos humanos, incluindo o direito à saúde, moradia, educação, meio ambiente, entre outros. Essa conscientização está sendo feita através de 04 oficinas de direitos humanos, contando com um público alvo de faixa etária entre 08 a 15 anos, sendo que o número de participantes em cada oficina variou entre 15 e 30 alunos envolvidos. As oficinas são realizadas de forma lúdica, através de dinâmicas reflexivas adequadas ao público participante e técnicas de Educomunicação, uma forma de incentivar o protagonismo juvenil utilizando recursos midiáticos. O caráter lúdico e dinâmico das oficinas cativou o público alvo, fazendo com que se interessassem pela temática de direitos e passassem a refletir sobre seu papel como autor de suas próprias reivindicações. Neste momento, ocorre a disseminação de conhecimento sobre os direitos humanos, direito à saúde, educação, moradia, liberdade de expressão e religiosa, entre outros. A Educomunicação é um atrativo a mais à atividade visto que permite com que eles produzam seus próprios materiais de mídia, como jornais murais, no qual mostram o que aprenderam sobre seus direitos aos demais membros da escola; exibam fotografias e vídeos documentários, nos quais podem expor as críticas que têm com relação à escola. Essa atividade faz com que se sintam capazes de se expressar e reivindicar seus direitos. As oficinas realizadas estão sendo importantes para que os jovens conheçam seus direitos e adquiram capacidade de produzir materiais que eles pudessem adotar para reivindicá-los. Torná-los autônomos e proativos nas lutas pelos seus direitos à qualidade de vida, saúde, educação, moradia, meio ambiente, é fundamental para que uma haja mudança social nesses temas e esperamos que essa visão crítica adquirida pelos jovens participantes seja generalizada não só para o âmbito escolar, mas para todos os âmbitos da vida dos sujeitos envolvidos nas atividades.

Educação; Direitos Humanos; Protagonismo Juvenil