Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
PLANEJAMENTO EM SAÚDE NA REDE BÁSICA DE ATENÇÃO: LIMITES E POSSIBILIDADES NA ARTICULAÇÃO COM A REDE HOSPITALAR
Monica Oliveira Rios, Maricélia Maia Lima, Maria Angela Alves Nascimento

Resumo


Introdução: O planejamento das ações deve contemplar os aspectos nucleares da execução do trabalho previsto para alcançar os objetivos da intervenção. A Atenção Básica como política surgiu com intuito de atender as necessidades essenciais da população configurando – se como porta de entrada do sistema hierarquizado de atenção à saúde. Neste sentido, vem ampliando sua cobertura ao longo dos anos, necessitando cada vez mais de estruturação e planejamento estratégico de suas ações, principalmente no que tange sua articulação com a rede hospitalar. Objetivo: Analisar o contexto sobre limites e possibilidades encontrados pela atenção básica na construção do seu planejamento estratégico para articulação com a rede hospitalar. Métodos: Caracterizado como um estudo teórico; foram analisadas as produções cientificas de 1995 a 2011 relativas às fontes de base Scielo, medline, google acadêmico e lilacs; das revistas ( Ciência & Saúde Coletiva, revista de Saúde Pública).  Resultados: As opiniões de diversos autores retratam que o atendimento integral ao usuário requer do Planejamento Estratégico em Saúde (PES) mecanismo que atenda todas as demandas do estado geral de saúde, partindo desde a porta de entrada do sistema SUS até a alta complexidade inserida nas unidades hospitalares. Atender as demandas através do PES significa orientar e ordenar as necessidades, delimitando as prioridades e resolvendo as demandas, trazendo assim resolutividade em totalidade. Conclusão: No tocante dos limites, podem-se identificar a complexidade de processos participativos na prática do PES com questões políticas de gestão que burocratizam a implementação do processo. Os avanços constituídos processualmente destacam-se o reconhecimento quanto à importância da participação de todos na formulação das políticas públicas em saúde e composição do PES, avaliação da situação de saúde e o reconhecimento pelo próprio serviço da importância do processo para sua reorganização interna. Acredita - se que a rede SUS muito crescerá no sentido de buscar por mudanças em seu modo de gestão, atrelando as perspectivas do PES aos seus domínios e consolidando assim os princípios e diretrizes da legislação vigente.

Palavras-chave


Planejamento Estratégico; Atenção Básica; Rede Hospitalar

Referências


ASSIS, M. M. A; CERQUEIRA, E. M; NASCIMENTO, M. A. A; SANTOS, A. M; ABREU DE JESUS, W. L. Atenção Primária à Saúde e sua articulação com a Estratégia Saúde da Família: construção política, metodológica e prática. Revista da APS. V10, nº2 julho/dez de 2007;

BRASIL, 2004. Monitoramento na Atenção Básica de Saúde: roteiros para reflexão e ação. Brasília, 2004.

CAMPOS, G. W. de S. Considerações sobre o processo de administração e gerências de serviços de saúde. In: CAMPOS, G. et al. Planejamento sem normas. São Paulo: Hucitec, 1989.

JESUS, W. L. A; ASSIS, M. M. A. Revisão sistemática sobre o conceito de acesso nos serviços de saúde: contribuições do planejamento. Ciência & Saúde Coletiva, 15(1):161-170, 2010.