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Em 2009 a Prefeitura do Município do Rio de Janeiro, no âmbito da Secretaria Municipal de Saúde em consonância com a Coordenadoria Geral de Atenção Primária da Área Programática 5.3 ( CAP 5.3) iniciaram a expansão da estratégia de saúde da família através do Projeto Saúde Presente. A partir da concepção do TEIAS – Território Integrado de Atenção à Saúde, delineou-se as áreas de abrangência para cada equipamento de saúde da AP 5.3 e suas respectivas equipes de saúde da família. Devido à complexidade do território para desenhar as áreas de abrangência foram considerados diversos fatores, tais como: aspecto sócio-culturais, malha viária e violência local, dentre outros. Cabe destacar que o cenário da AP 5.3 em 2009 contava apenas com 14 unidades de Atenção Primária, 01 Centro de Apoio Psicossocial e 01 Hospital. No ano de 2009 existiam 33 equipes de saúde da família, totalizando 32% de cobertura. A AP 5.3 ocupava as mais baixas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano - IDH indicando pouco desenvolvimento social, como base para cálculo das baixas posições os seguintes índices: a esperança de vida à nascença, nível educacional e conforto e saneamento. Após quatro anos de investimentos com inaugurações de Clínicas da Família e reforma do Centro Municipais de Saúde o atual cenário da AP é constituído de 13 Clínicas da Família, 12 Centros Municipais de Saúde, 01 Policlínica, 01 Laboratório de Próteses Odontológicas, 01 Centro de Especialidades Odontológicas, 01 Centro de Atenção Psicossocial Tipo II, 01 Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Droga, 04 Unidades de Pronto Atendimento e, ainda, 01 Hospital Municipal. Destaca-se que a cobertura de saúde da família atualmente é de 96%, com 110 equipes de saúde da família, 55 equipes de saúde bucal e 12 equipes Núcleo de Apoio à Saúde da Família. Com a mudança de cenário observou-se o impacto na saúde da população, principalmente no que tange os indicadores de acesso aos serviços de saúde. Para elucidar a afirmativa anterior toma-se como exemplo a variação positiva da produção na Atenção Primária de 2009 até 2012 foram de expressivos 74,4%. Hodiernamente a produção do ano de 2013 alcançou 84,4% em relação ao ano passado, dados relativos até setembro com base no TABNET. Conclui-se que a ampliação do acesso aos serviços de saúde possui impacto na qualidade de vida da população e objetiva-se a médio e longo prazo tornar melhor os indicadores de saúde, assim como índices de Desenvolvimento Humano.

Saúde da Família; Atenção Primária, Produção