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A Política Nacional de Saúde Mental brasileira preconiza desde o ano de 2001 que a Reforma Psiquiátrica deve ser efetivada em todo o território nacional. No rio Grande do Sul desde 1992 temos esta determinação, mas, entretanto os hospitais psiquiátricos continuam sendo um destino ou uma realidade para muitas pessoas que nele seguem vivendo. O RS possui hoje 6 grandes hospitais psiquiátricos, muitos dos quais com poucos moradores, pois desde a promulgação da lei o processo de desinstitucionalização vem sendo executado. No Rio Grande do Sul o Hospital Psiquiátrico São Pedro é o que possui o maior número de moradores de longa permanência institucionalizados. Frente a esta dura realidade o Governo do Estado do Rio Grande do Sul, através da Secretaria Estadual de Saúde organizou uma ação desinstitucionalizante que se iniciou com o censo dos moradores institucionalizados, a realização de um contrato emergencial, envolveu a preparação das equipes através da educação permanente e o trabalho com os moradores institucionalizados com a ferramenta do Acompanhamento Terapêutico, bem como a realização de um projeto de residência artística em parceria com a Itália e o trabalho de apoio institucional e temático com as equipes dos municípios para o retorno dos seus munícipes a casa. Um ponto alto do processo de trabalho foi a aquisição das novas casas que se constituíram como serviços residências terapêuticos (SRT) e hoje já estão habitadas por moradores, que através deste ato resgatam o direito mais básico de cidadania que é viver em liberdade.

desinstitucionalização, cidadania, protagonismo, arte.